Morreu Raul Solnado
O actor Raul Solnado morreu no sábado, dia 8, aos 79 anos, vítima de doença cardio-vascular grave. Raul Augusto Almeida Solnado, que se encontrava hospitalizado, nasceu a 19 de Outubro de 1929, foi humorista, apresentador de televisão e actor.
Até à sua morte foi director da Casa do Artista, sociedade de apoio aos artistas situada em Carnide, Lisboa, que fundou juntamente com Armando Cortez, entre outros.
Solnado começou a trabalhar em 1947 no teatro amador, na colectividade Guilherme Cossul. Em 1952 estreou-se profissionalmente no Maxime, iniciando uma longa carreira que o fez passar pela opereta, revista, teatro clássico, cinema, televisão.
O grande salto deu-se na década de 60 como o monólogo «A Guerra de 1908», espectáculo estreado em Outubro de 1961, que logo passou a ser conhecido como a guerra do Solnado.
Oito anos mais tarde, em 1969, com Carlos Cruz e Fialho Gouveia, apresentou na RTP um programa «Zip-Zip». Na década de 60 criou de raiz e dirigiu o teatro Villaret.
Lamentando a morte do actor, o Secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, considerou que Solnado foi uma figura «incontornável» da cultura portuguesa: «É uma triste notícia, o País perde uma figura incontornável, um homem que à sua maneira deu a sua contribuição importante pela democracia».
Até à sua morte foi director da Casa do Artista, sociedade de apoio aos artistas situada em Carnide, Lisboa, que fundou juntamente com Armando Cortez, entre outros.
Solnado começou a trabalhar em 1947 no teatro amador, na colectividade Guilherme Cossul. Em 1952 estreou-se profissionalmente no Maxime, iniciando uma longa carreira que o fez passar pela opereta, revista, teatro clássico, cinema, televisão.
O grande salto deu-se na década de 60 como o monólogo «A Guerra de 1908», espectáculo estreado em Outubro de 1961, que logo passou a ser conhecido como a guerra do Solnado.
Oito anos mais tarde, em 1969, com Carlos Cruz e Fialho Gouveia, apresentou na RTP um programa «Zip-Zip». Na década de 60 criou de raiz e dirigiu o teatro Villaret.
Lamentando a morte do actor, o Secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, considerou que Solnado foi uma figura «incontornável» da cultura portuguesa: «É uma triste notícia, o País perde uma figura incontornável, um homem que à sua maneira deu a sua contribuição importante pela democracia».