DE RUPTURA, PATRIÓTICO E DE ESQUERDA
«Um Programa singular pela visão dos problemas do País e pelas propostas que avança»
Afastar do debate eleitoral das legislativas as consequências terríveis de quatro anos de política de direita do seu Governo e fazer esquecer o castigo a que essa política foi submetida nas recentes eleições para o Parlamento Europeu, parecem ser, de momento, duas das preocupações maiores do PS.
Pelo menos é esse o sentido da intervenção do primeiro-ministro José Sócrates e dos membros do seu Governo, bem como do exército de propagandistas que, em coro síncrono, repete e repete a já estafada cassete publicitária em torno do Programa Eleitoral do partido do Governo.
A verdade, no entanto, é que, talvez sem disso se aperceberem, quanto mais insistem na supervalorização desse Programa, mais põem a nu o seu real objectivo e conteúdo: prosseguir, se voltarem a ser governo, a política que fizeram nos últimos quatro anos e que o eleitorado penalizou drasticamente nas eleições de Junho passado – e que é, afinal, não esqueçamos, a mesma política praticada pelos vários governos do PS ao longo de longos quase dezoito anos.
Enquanto isso, o PSD vai mantendo a sua agenda escondida, disfarçado de «oposição» ao Governo e de «alternativa» ao partido do Governo, inventando «diferenças» e simulando «novidades», esperançado na má memória do eleitorado em relação ao que o partido agora liderado por Manuela Ferreira Leite fez ao longo dos longos quase dezasseis anos em que foi governo.
Porque, como é sabido – mas nunca é demais repetir, de modo a pôr termo de vez à patranha da «alternativa» – o estado a que o País chegou é o resultado da presença desses dois partidos em sucessivos governos, praticando no essencial a mesma política de direita, ao longo de longos trinta e três anos – um praticando-a como partido de direita; o outro executando-a em nome da «esquerda»; e ambos sempre convenientemente apoiados e dirigidos pelo poder económico, que os dois servem com igual fidelidade comprovada e que é, ao fim e ao cabo, o grande e único beneficiário dessa política – e ambos, neste tempo de véspera de eleições, procurando esconder do eleitorado que a única resposta que têm para os graves problemas do País é a continuação da política que gerou esses graves problemas.
Entretanto, o PCP apresentou o seu Programa Eleitoral – Programa de Ruptura, Patriótico e de Esquerda, ao serviço dos trabalhadores, do povo e do País.
Um Programa que, como sublinhou o secretário-geral do Partido na sessão pública realizada para o efeito, «se diferencia de qualquer outro, quer pela visão distinta que projecta sobre os problemas e a situação do País, quer essencialmente pelas propostas que avança»;
um Programa que, construído no decorrer de um processo amplamente participado e sustentado na análise aprofundada das causas da crise em que o País vive, constitui uma resposta de facto aos graves problemas existentes e afirma-se como um verdadeiro compromisso com o povo e o País;
um Programa que, como afirmou Jerónimo de Sousa, «integra como principais objectivos o desenvolvimento económico, a criação de emprego, a redistribuição do rendimento e a justiça social, o aprofundamento da democracia e a independência e a soberania nacionais» - e que, nessa perspectiva, «assume como um imperativo central a realização de uma política de desenvolvimento económico que tem subjacentes a realização de três objectivos centrais: o pleno emprego, como objectivo primeiro das políticas económicas; o crescimento económico sustentado e acima da média da União Europeia e a defesa e afirmação do aparelho produtivo nacional como motor do crescimento económico»;
um Programa que define as condições fundamentais para uma nova política e as propostas necessárias à superação da crise actual
um Programa que vem afirmar a Portugal e aos portugueses que não estão condenados à estagnação e ao atraso, às consequências dramáticas provocadas por trinta e três anos de política de direita;
um Programa que vem demonstrar que há alternativa a estes governos e a esta política, que é possível um outro governo e outra política – uma política de esquerda e um governo patriótico e democrático, ao serviço dos trabalhadores e dos interesses nacionais - e que a construção desse governo e dessa alternativa está nas mãos dos portugueses, com a sua opção e o seu voto.
Porque, como incisivamente acentuou Jerónimo de Sousa, « o PCP, força política com trabalho e obra reconhecida no poder local, está em condições de assumir as mais elevadas responsabilidades no País quando a ruptura e a mudança de política forem impostas pela vontade popular com o reforço do PCP e com a ampliação decisiva da sua influência social, eleitoral e política – ou seja: «O PCP será governo se e quando o povo português quiser».
Trata-se agora de fazer chegar este Programa e estas propostas aos trabalhadores, às populações, ao povo, que são, afinal, os seus destinatários primordiais.
Com a certeza de que só com o nosso trabalho e o nosso esforço atingiremos esse objectivo – já que, da parte da comunicação social dominante, só pode esperar-se silenciamento, ou menorização, ou deturpação, ou manipulação destas propostas.
Isto, ao mesmo tempo que prossegue, a complexa tarefa de formação das listas para as autarquias – sendo quase certo que a CDU irá concorrer a mais órgãos autárquicos do que nas anteriores eleições.
Ao mesmo tempo, também, que o colectivo partidário comunista avança na construção da Festa do Avante! – através, designadamente, da mobilização para as jornadas de trabalho e da venda das EP´s.
Pelo menos é esse o sentido da intervenção do primeiro-ministro José Sócrates e dos membros do seu Governo, bem como do exército de propagandistas que, em coro síncrono, repete e repete a já estafada cassete publicitária em torno do Programa Eleitoral do partido do Governo.
A verdade, no entanto, é que, talvez sem disso se aperceberem, quanto mais insistem na supervalorização desse Programa, mais põem a nu o seu real objectivo e conteúdo: prosseguir, se voltarem a ser governo, a política que fizeram nos últimos quatro anos e que o eleitorado penalizou drasticamente nas eleições de Junho passado – e que é, afinal, não esqueçamos, a mesma política praticada pelos vários governos do PS ao longo de longos quase dezoito anos.
Enquanto isso, o PSD vai mantendo a sua agenda escondida, disfarçado de «oposição» ao Governo e de «alternativa» ao partido do Governo, inventando «diferenças» e simulando «novidades», esperançado na má memória do eleitorado em relação ao que o partido agora liderado por Manuela Ferreira Leite fez ao longo dos longos quase dezasseis anos em que foi governo.
Porque, como é sabido – mas nunca é demais repetir, de modo a pôr termo de vez à patranha da «alternativa» – o estado a que o País chegou é o resultado da presença desses dois partidos em sucessivos governos, praticando no essencial a mesma política de direita, ao longo de longos trinta e três anos – um praticando-a como partido de direita; o outro executando-a em nome da «esquerda»; e ambos sempre convenientemente apoiados e dirigidos pelo poder económico, que os dois servem com igual fidelidade comprovada e que é, ao fim e ao cabo, o grande e único beneficiário dessa política – e ambos, neste tempo de véspera de eleições, procurando esconder do eleitorado que a única resposta que têm para os graves problemas do País é a continuação da política que gerou esses graves problemas.
Entretanto, o PCP apresentou o seu Programa Eleitoral – Programa de Ruptura, Patriótico e de Esquerda, ao serviço dos trabalhadores, do povo e do País.
Um Programa que, como sublinhou o secretário-geral do Partido na sessão pública realizada para o efeito, «se diferencia de qualquer outro, quer pela visão distinta que projecta sobre os problemas e a situação do País, quer essencialmente pelas propostas que avança»;
um Programa que, construído no decorrer de um processo amplamente participado e sustentado na análise aprofundada das causas da crise em que o País vive, constitui uma resposta de facto aos graves problemas existentes e afirma-se como um verdadeiro compromisso com o povo e o País;
um Programa que, como afirmou Jerónimo de Sousa, «integra como principais objectivos o desenvolvimento económico, a criação de emprego, a redistribuição do rendimento e a justiça social, o aprofundamento da democracia e a independência e a soberania nacionais» - e que, nessa perspectiva, «assume como um imperativo central a realização de uma política de desenvolvimento económico que tem subjacentes a realização de três objectivos centrais: o pleno emprego, como objectivo primeiro das políticas económicas; o crescimento económico sustentado e acima da média da União Europeia e a defesa e afirmação do aparelho produtivo nacional como motor do crescimento económico»;
um Programa que define as condições fundamentais para uma nova política e as propostas necessárias à superação da crise actual
um Programa que vem afirmar a Portugal e aos portugueses que não estão condenados à estagnação e ao atraso, às consequências dramáticas provocadas por trinta e três anos de política de direita;
um Programa que vem demonstrar que há alternativa a estes governos e a esta política, que é possível um outro governo e outra política – uma política de esquerda e um governo patriótico e democrático, ao serviço dos trabalhadores e dos interesses nacionais - e que a construção desse governo e dessa alternativa está nas mãos dos portugueses, com a sua opção e o seu voto.
Porque, como incisivamente acentuou Jerónimo de Sousa, « o PCP, força política com trabalho e obra reconhecida no poder local, está em condições de assumir as mais elevadas responsabilidades no País quando a ruptura e a mudança de política forem impostas pela vontade popular com o reforço do PCP e com a ampliação decisiva da sua influência social, eleitoral e política – ou seja: «O PCP será governo se e quando o povo português quiser».
Trata-se agora de fazer chegar este Programa e estas propostas aos trabalhadores, às populações, ao povo, que são, afinal, os seus destinatários primordiais.
Com a certeza de que só com o nosso trabalho e o nosso esforço atingiremos esse objectivo – já que, da parte da comunicação social dominante, só pode esperar-se silenciamento, ou menorização, ou deturpação, ou manipulação destas propostas.
Isto, ao mesmo tempo que prossegue, a complexa tarefa de formação das listas para as autarquias – sendo quase certo que a CDU irá concorrer a mais órgãos autárquicos do que nas anteriores eleições.
Ao mesmo tempo, também, que o colectivo partidário comunista avança na construção da Festa do Avante! – através, designadamente, da mobilização para as jornadas de trabalho e da venda das EP´s.