Injustiças da PAC mantêm-se
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) acusa o Governo de manter os erros e injustiças da política agrícola comum, recusando-se nomeadamente a aplicar «a regionalização das ajudas», instrumento que «possibilitaria uma distribuição mais justa e harmoniosa das ajudas públicas».
Ao invés, sublinha a CNA desmentido declarações do ministro da Agricultura, mantém-se no próximo ano «o desligamento das ajudas da produção», e «até 2012 todas as outras ajudas serão desligadas à excepção do prémio à vaca aleitante e 50 por cento aos ovinos e caprinos».
Em comunicado divulgado no dia 29, a Confederação acusa ainda o Governo de ter adiado em 2008 a aplicação da chamada «modulação voluntária» das ajudas, medida que prevê a diminuição em dez por cento dos pagamentos a quem mais recebe, com vista a reorientar cerca de 103 milhões de euros daí resultantes para o desenvolvimento rural.
Todavia, «vergando-se à vontade do “clube dos ricos”», hoje, tal como em 2005, «apenas 3,5 por cento dos agricultores continuam a receber mais de 60 por cento do total de ajudas directas, ou seja, mais de 350 milhões de euros por ano».
Ao invés, sublinha a CNA desmentido declarações do ministro da Agricultura, mantém-se no próximo ano «o desligamento das ajudas da produção», e «até 2012 todas as outras ajudas serão desligadas à excepção do prémio à vaca aleitante e 50 por cento aos ovinos e caprinos».
Em comunicado divulgado no dia 29, a Confederação acusa ainda o Governo de ter adiado em 2008 a aplicação da chamada «modulação voluntária» das ajudas, medida que prevê a diminuição em dez por cento dos pagamentos a quem mais recebe, com vista a reorientar cerca de 103 milhões de euros daí resultantes para o desenvolvimento rural.
Todavia, «vergando-se à vontade do “clube dos ricos”», hoje, tal como em 2005, «apenas 3,5 por cento dos agricultores continuam a receber mais de 60 por cento do total de ajudas directas, ou seja, mais de 350 milhões de euros por ano».