Ucrânia

Direita recusa aumentos

O presidente ucraniano, Victor Yuschenko, anunciou a recandidatura à presidência da Ucrânia nas eleições agendadas para Janeiro de 2010. A decisão ocorreu no contexto de novos episódios de uma crise política e institucional no país.
Nas últimas semanas o parlamento nacional esteve praticamente paralisado face à recusa dos correlegionários de Yuschenko - aos quais se juntaram os deputados controlados pela primeira-ministra Yulia Timoshenko, também ela aspirante à presidência ucraniana e em conflito com o ainda chefe de Estado - em aprovarem as propostas legislativas do opositor Partido das Regiões sobre saneamento do sector financeiro, aumento do salário mínimo e das pensões e reformas.
Os deputados do Partido das Regiões, liderado por Victor Yanukovich, pretendiam ver aprovados os diplomas que visam responder às consequências da crise capitalista mundial no país, mas os adversários políticos na Rada Suprema opuseram-se.
Os parlamentares do Partido das Regiões chegaram mesmo a bloquear a votação electrónica como forma de pressão sobre os demais deputados e obrigaram, num acordo de última hora, a uma votação de braço no ar para que não restassem dúvidas sobre quais as forças que obstaculizaram os aumentos das remunerações dos trabalhadores e dos reformados.
Neste contexto, o presidente da Rada, Vladimir Litvin, suspendeu a actividade parlamentar até Setembro.
Sondagens recentes citadas pela Prensa Latina indicam que o actual presidente Yuschenko recolhe menos de dois por cento de aprovação popular, contra os cerca de 25 por cento obtidos por Yanukovich na mesma pesquisa.


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