«A CDU, em Viseu, tem-se revelado a força política que, mesmo sem ter eleitos nos órgãos autárquicos, é aquela que mais e melhor oposição tem realizado ao actual executivo camarário», disse Helena Sarabando, afirmando a Coligação «como a força política capaz de dar voz a quem não tem sido ouvido», nomeadamente aos «reformados», aos «deficientes», aos «estudantes», aos «desempregados, às «mulheres», aos «intelectuais» e a «todos os trabalhadores».
A candidata à autarquia alertou ainda para os «problemas» que existem em Viseu, «fruto da política de direita que não tem contemplado as reais necessidades do concelho».
Por outro lado, apresentou um conjunto de propostas, que visam solucionar problemas que assolam a região. «Incentivar a participação dos cidadãos na gestão municipal e estabelecer um verdadeiro diálogo com as populações», e «transportes públicos para todas as pessoas (incluindo as pessoas com deficiência), com horários e trajectos adequados às necessidades de cada um e a preços acessíveis a todos», foram duas das medidas apresentadas.
A CDU exige, de igual forma, «mais jardins de infância e escolas do 1.º ciclo da rede pública», a «criação da Universidade Pública de Viseu», a «candidatura do Centro Histórico a património mundial», a «defesa da agricultura e dos serviços públicos» e «mais indústrias na região, com respeito pelos direitos dos trabalhadores e do meio ambiente». Promete ainda defender a «cultura», o «comércio tradicional», os «feirantes» e o «turismo», e lutar pela «deslocalização da Loja do Cidadão para o Centro Histórico de Viseu.

Dar corpo às ideias

João Serra sublinhou que é «necessário dar corpo às ideias e à necessária aplicação de medidas que visem realmente satisfazer as expectativas dos cidadãos», com «mais e melhores transportes, mais escolas e mais ensino público nos diversos níveis, mais espaços culturais e desportivos ao serviço das populações».
«Para que estas medidas produzam resultados e tenham a abrangência pretendida é necessário criar mecanismos que realmente sirvam de apoio e impulsionem o desenvolvimento de todas as freguesias, que permitam descentralizar os recursos para as mesmas e que ao mesmo tempo promovam uma melhor e maior aproximação de todas as freguesias à cidade de Viseu», afirmou.