Portugueses «cortam» na saúde
Nos últimos sete anos duplicou o número de portugueses que não compraram óculos nem foram ao dentista por dificuldades económicas, revela um estudo sobre «O estado da saúde em Portugal» divulgado a 8 de Julho.
Apresentado na sessão comemorativa dos 30 anos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), o estudo avalia o acesso económico dos portugueses aos cuidados de saúde, medido através de cinco indicadores. Um dos aspectos relevantes dos resultados obtidos é o facto de a percentagem de inquiridos que afirma não ter ido ao dentista ou não ter comprado óculos, por falta de recursos, ter passado de 10,4 por cento para 20 por cento e de 8,3 por cento para 14,7 por cento, respectivamente, entre 2001 e 2008.
O estudo revela ainda, entre outros aspectos, que no mesmo período a utilização do SNS por via directa aumentou de 84,8 por cento para 89,9 por cento; e que a percentagem de detentores de seguros de saúde se mantém estável (11,2 por cento contra 11,8 por cento) mas qualitativamente diferente, já que os seguros pessoais passaram de 57,3 por cento para 80 por cento, em detrimento dos seguros de empresas e dos seguros colectivos, que quase desaparecem, passando de 44,1 por cento para 2,4 por cento.
Apresentado na sessão comemorativa dos 30 anos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), o estudo avalia o acesso económico dos portugueses aos cuidados de saúde, medido através de cinco indicadores. Um dos aspectos relevantes dos resultados obtidos é o facto de a percentagem de inquiridos que afirma não ter ido ao dentista ou não ter comprado óculos, por falta de recursos, ter passado de 10,4 por cento para 20 por cento e de 8,3 por cento para 14,7 por cento, respectivamente, entre 2001 e 2008.
O estudo revela ainda, entre outros aspectos, que no mesmo período a utilização do SNS por via directa aumentou de 84,8 por cento para 89,9 por cento; e que a percentagem de detentores de seguros de saúde se mantém estável (11,2 por cento contra 11,8 por cento) mas qualitativamente diferente, já que os seguros pessoais passaram de 57,3 por cento para 80 por cento, em detrimento dos seguros de empresas e dos seguros colectivos, que quase desaparecem, passando de 44,1 por cento para 2,4 por cento.