A FESTA É LUTA
«Dali sairemos melhor preparados para as batalhas que se seguem»
Estamos a menos de dois meses da Festa do Avante!.
Na Atalaia, os operários da Festa prosseguem a sua construção, em jornadas militantes de trabalho voluntário, conscientes da importância decisiva da sua intervenção.
Muitas vezes temos dito – e muitas mais vezes diremos – que a Festa do Avante! é a maior, a mais bela e a mais importante manifestação política, de massas, musical, cultural, desportiva, convivial, realizada no nosso País.
Que assim é sabem-no por experiência própria os milhares e milhares de homens, mulheres e jovens que, todos os anos, durante os três dias do primeiro fim-de-semana de Setembro, fazem a Festa com a sua presença - seja como simples visitantes, seja integrando o imenso colectivo que, muito justamente, designamos por construtores da Festa.
Também é sabido que uma realização com estas características não cabe no calendário de qualquer outro partido político português – e que só o PCP está à altura de tal empreendimento.
E não há qualquer segredo por detrás desta realidade incontestável e incontestada.
É simples: uma Festa como esta só é possível de construir por gente que sonha e luta por um mundo novo: livre, justo, pacífico, solidário, fraterno, enfim, liberto de todas as formas de opressão e de exploração; por gente que, porque portadora e protagonista desse sonho e dessa luta, assume uma militância singular, feita de uma consciência revolucionária singular; por gente que tem a consciência do mundo em que vive, da necessidade de o transformar e do seu papel nessa transformação; por gente que, ao mesmo tempo que luta por esse futuro, se bate todos os dias na defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores, contra a política de direita e por uma política de esquerda - e gente assim, homens, mulheres e jovens com tais características são, naturalmente, militantes comunistas, militantes do Partido Comunista Português.
Por tudo isto – e também porque ela é a Festa de Abril – a Festa do Avante! tem sido um alvo constante do ódio dos inimigos da Revolução de Abril e das suas conquistas.
Ao longo dos tempos – isto é: desde que existem os governos de política de direita – a Festa tem sido objecto dos mais diversificados ataques, sempre sintonizados com a situação e com o estado da contra-revolução em cada momento. E para os que têm o fim da Festa do Avante! como objectivo a atingir, tem valido tudo.
Numa primeira fase foi o terrorismo bombista – a arma então utilizada pela contra-revolução -, logo seguido das recusas de terreno que, como a evidência mostrava, não passavam de pretextos para inviabilizar a Festa. Depois, estilhaçados de vez esses pretextos com a compra do espaço da Atalaia - na sequência de uma campanha nacional de fundos bem evidenciadora da força indestrutível da Festa - foi a ofensiva legislativa: uma ofensiva visando cirurgicamente a Festa e o Partido que a constrói.
Foram – são - as leis dos partidos e do seu financiamento, congeminadas e aprovadas pelos partidos da política de direita, PS, PSD e CDS-PP – leis que, em muitos aspectos, poderiam ter sido congeminadas e aprovadas por uma qualquer união nacional; leis agravadas por leituras aberrantes de aberrantes entidades, também elas trazendo à memória os tempos que Abril venceu.
A tudo a Festa tem resistido. A tudo a Festa resistirá.
E também não há qualquer segredo por detrás desta resistência vitoriosa.
É simples: a Festa continua – e continuará – porque é construída por gente que não desiste de lutar, lutar sempre, sejam quais forem os obstáculos que se lhe deparem.
Estamos, então, a menos de dois meses da abertura da Festa - com muito trabalho feito mas com muito mais ainda por fazer. Prossegue e avança essa tarefa gigantesca que é a construção da estrutura da cidade, ao mesmo tempo que, em todo o Partido por todo o País, prossegue e avança uma outra tarefa, de dimensão e importância semelhantes: o trabalho desenvolvido pelas organizações regionais do Partido, nessa outra vertente da construção da Festa que tem como preocupação primeira a venda das Entradas Permanentes – fonte de receita crucial para assegurar o êxito da Festa – e se desdobra numa multiplicidade de outras preocupações: a organização das excursões, a preparação de todos os materiais a vender durante a Festa, a organização dos turnos que, englobando muitos milhares de camaradas e amigos, assegurarão o funcionamento pleno da Festa durante os três dias da sua duração, enfim, tudo o que é necessário para fazer da Festa o que queremos que ela seja.
Depois, no dia 4 de Setembro ao fim da tarde, milhares e milhares de visitantes construirão ali um espaço único de alegria, de convívio, de amizade, de fraternidade – num ambiente que, como alguém disse, faz da Festa do Avante! «o espaço com maior índice de fraternidade por metro quadrado em Portugal».
E também não há qualquer segredo por detrás dessa evidência. É simples: esse ambiente único é a consequência lógica de todo o processo de construção da Festa, da sua razão de ser, do ideal comunista dos seus construtores.
Depois... a luta continua. E dali sairemos com as baterias recarregadas e melhor preparados para a continuar. Este ano, dando resposta às exigências da campanha eleitoral e das duas batalhas que a integram e, desde logo, lutando pelo reforço eleitoral da CDU nas legislativas – condição indispensável para a concretização de uma ruptura com a política de direita e para abrir caminho a uma política de esquerda vinculada aos valores de Abril e à Constituição da República.
Na Atalaia, os operários da Festa prosseguem a sua construção, em jornadas militantes de trabalho voluntário, conscientes da importância decisiva da sua intervenção.
Muitas vezes temos dito – e muitas mais vezes diremos – que a Festa do Avante! é a maior, a mais bela e a mais importante manifestação política, de massas, musical, cultural, desportiva, convivial, realizada no nosso País.
Que assim é sabem-no por experiência própria os milhares e milhares de homens, mulheres e jovens que, todos os anos, durante os três dias do primeiro fim-de-semana de Setembro, fazem a Festa com a sua presença - seja como simples visitantes, seja integrando o imenso colectivo que, muito justamente, designamos por construtores da Festa.
Também é sabido que uma realização com estas características não cabe no calendário de qualquer outro partido político português – e que só o PCP está à altura de tal empreendimento.
E não há qualquer segredo por detrás desta realidade incontestável e incontestada.
É simples: uma Festa como esta só é possível de construir por gente que sonha e luta por um mundo novo: livre, justo, pacífico, solidário, fraterno, enfim, liberto de todas as formas de opressão e de exploração; por gente que, porque portadora e protagonista desse sonho e dessa luta, assume uma militância singular, feita de uma consciência revolucionária singular; por gente que tem a consciência do mundo em que vive, da necessidade de o transformar e do seu papel nessa transformação; por gente que, ao mesmo tempo que luta por esse futuro, se bate todos os dias na defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores, contra a política de direita e por uma política de esquerda - e gente assim, homens, mulheres e jovens com tais características são, naturalmente, militantes comunistas, militantes do Partido Comunista Português.
Por tudo isto – e também porque ela é a Festa de Abril – a Festa do Avante! tem sido um alvo constante do ódio dos inimigos da Revolução de Abril e das suas conquistas.
Ao longo dos tempos – isto é: desde que existem os governos de política de direita – a Festa tem sido objecto dos mais diversificados ataques, sempre sintonizados com a situação e com o estado da contra-revolução em cada momento. E para os que têm o fim da Festa do Avante! como objectivo a atingir, tem valido tudo.
Numa primeira fase foi o terrorismo bombista – a arma então utilizada pela contra-revolução -, logo seguido das recusas de terreno que, como a evidência mostrava, não passavam de pretextos para inviabilizar a Festa. Depois, estilhaçados de vez esses pretextos com a compra do espaço da Atalaia - na sequência de uma campanha nacional de fundos bem evidenciadora da força indestrutível da Festa - foi a ofensiva legislativa: uma ofensiva visando cirurgicamente a Festa e o Partido que a constrói.
Foram – são - as leis dos partidos e do seu financiamento, congeminadas e aprovadas pelos partidos da política de direita, PS, PSD e CDS-PP – leis que, em muitos aspectos, poderiam ter sido congeminadas e aprovadas por uma qualquer união nacional; leis agravadas por leituras aberrantes de aberrantes entidades, também elas trazendo à memória os tempos que Abril venceu.
A tudo a Festa tem resistido. A tudo a Festa resistirá.
E também não há qualquer segredo por detrás desta resistência vitoriosa.
É simples: a Festa continua – e continuará – porque é construída por gente que não desiste de lutar, lutar sempre, sejam quais forem os obstáculos que se lhe deparem.
Estamos, então, a menos de dois meses da abertura da Festa - com muito trabalho feito mas com muito mais ainda por fazer. Prossegue e avança essa tarefa gigantesca que é a construção da estrutura da cidade, ao mesmo tempo que, em todo o Partido por todo o País, prossegue e avança uma outra tarefa, de dimensão e importância semelhantes: o trabalho desenvolvido pelas organizações regionais do Partido, nessa outra vertente da construção da Festa que tem como preocupação primeira a venda das Entradas Permanentes – fonte de receita crucial para assegurar o êxito da Festa – e se desdobra numa multiplicidade de outras preocupações: a organização das excursões, a preparação de todos os materiais a vender durante a Festa, a organização dos turnos que, englobando muitos milhares de camaradas e amigos, assegurarão o funcionamento pleno da Festa durante os três dias da sua duração, enfim, tudo o que é necessário para fazer da Festa o que queremos que ela seja.
Depois, no dia 4 de Setembro ao fim da tarde, milhares e milhares de visitantes construirão ali um espaço único de alegria, de convívio, de amizade, de fraternidade – num ambiente que, como alguém disse, faz da Festa do Avante! «o espaço com maior índice de fraternidade por metro quadrado em Portugal».
E também não há qualquer segredo por detrás dessa evidência. É simples: esse ambiente único é a consequência lógica de todo o processo de construção da Festa, da sua razão de ser, do ideal comunista dos seus construtores.
Depois... a luta continua. E dali sairemos com as baterias recarregadas e melhor preparados para a continuar. Este ano, dando resposta às exigências da campanha eleitoral e das duas batalhas que a integram e, desde logo, lutando pelo reforço eleitoral da CDU nas legislativas – condição indispensável para a concretização de uma ruptura com a política de direita e para abrir caminho a uma política de esquerda vinculada aos valores de Abril e à Constituição da República.