A CDU AVANÇA
«A alternativa necessária passa pelo reforço eleitoral da CDU»
O «gesto» de Manuel Pinho na Assembleia da República, no decorrer do debate sobre o estado da Nação, constituiu o grande «acontecimento» da semana que passou. E se é verdade que tal «gesto» - amplamente divulgado pelos média - confirma a postura habitual do ex-ministro, também é verdade que mais grave do que isso foram as ameaças – estas muito silenciadas pelos mesmos média - que ele, de dedos na testa, dirigiu ao deputado do PCP.
«Tu estás tramado, pá» - disparou o então ainda ministro, assim exibindo a predisposição intolerante, prepotente e repressiva característica de todos os que, no exercício do poder, têm como lema o «quero, posso e mando» que suporta o seu autoritarismo.
Mas, acima de tudo, a atitude de Manuel Pinho reflecte a profunda desorientação que grassa nas fileiras do Governo; o desnorte provocado pelo pânico de o eleitorado repetir nas próximas eleições legislativas o castigo aplicado nas europeias; o pavor perante a perspectiva de o legítimo descontentamento dos trabalhadores e das populações face à política de direita vir a traduzir-se, igualmente, numa correcta deslocação de votos para o PCP/CDU - a única força que, de facto, em palavras e em actos, tem combatido essa política de direita e lhe tem contraposto uma alternativa de esquerda.
A propósito do «acontecimento» registe-se, ainda, os esforços desesperados de alguns dirigentes do BE procurando chamar a si o «gesto» de Manuel Pinho, numa tentativa patética de capitalização político-eleitoral, à sua maneira oportunista, do ocorrido. E, ainda a propósito, registe-se igualmente a presença, dias depois, de um membro da Comissão Política do BE (que é também responsável pela área de trabalho do mesmo partido) num jantar de homenagem ao ex-ministro – no decorrer do qual, por altura dos brindes, fez questão de elogiar a política económica do Governo, ou seja, «o muito que o ministro fez pela indústria do País».
Entretanto, PS e PSD, devidamente coadjuvados pelos média dominantes, prosseguem a representação habitual em tempo de eleições: acentuando a linha da bipolarização, representam a farsa da «alternativa», inventam e exibem «divergências», fingem-se portadores de políticas diferentes e apresentam-se como «salvadores da pátria». E com tal palavreado falso e demagógico procuram esquecer e fazer esquecer o que, há 33 anos, a realidade nos mostra, de forma inequívoca e incontestável: que PS e PSD nos governos fazem exactamente a mesma política de direita; que são, ambos, os verdadeiros e únicos responsáveis pelo gravíssimo estado em que o País se encontra; que esta política que o Governo PS/José Sócrates continua a aplicar é a mesma que aplicará se vier a ser governo – e é a mesma que um eventual governo PSD/Manuela Ferreira Leite se propõe aplicar; que de um governo de qualquer deles, ou de ambos, apenas se poderá esperar o habitual «mais do mesmo», com o inevitável agravamento da situação dos trabalhadores, do povo e do País.
E, com tudo isso, procuram esconder a outra realidade: a que nos diz e nos demonstra que há uma alternativa a esta situação; que o povo e os trabalhadores portugueses não estão condenados a suportar eternamente as consequências de uma política que tem como preocupação exclusiva a defesa dos interesses dos grandes grupos económicos e financeiros; que, como o PCP vem afirmando e demonstrando, a alternativa necessária exige a ruptura com a política de direita PS/PSD e a mudança rumo a uma política de esquerda – e que essa ruptura e essa mudança passam, indispensavelmente, pelo prosseguimento do reforço eleitoral da CDU, através da acentuação da linha dos resultados obtidos nas recentes eleições europeias.
É nesta perspectiva que se desenvolve por todo o País a intervenção de milhares e milhares de activistas da CDU – uma intervenção intensa, diversificada e criativa que, com confiança e determinação, dá resposta aos múltiplos desafios que a situação coloca.
As muitas iniciativas e tarefas que os militantes comunistas têm vindo a concretizar nas últimas semanas confirmam a grande confiança existente e o crescente apoio à CDU vindo dos mais diversos segmentos da população, numa manifestação de reconhecimento do papel desempenhado pelo PCP na luta contra a política de direita e as suas consequências e no esforço de ruptura com essa política pela mudança necessária, pela alternativa política e pela política alternativa.
Exemplos disso são as centenas de apresentações públicas das listas da CDU, com a participação de milhares de camaradas e amigos, aos quais se juntam, não raras vezes e um pouco por todo o País, homens e mulheres de outras áreas políticas, partidárias e ideológicas; e toda a complexa e trabalhosa tarefa de construção das listas para os órgãos autárquicos, envolvendo dezenas de milhares de cidadãos e, assim, procurando apresentar candidaturas ao maior número possível desses órgãos – com a consciência de que estas duas batalhas se ligam indissoluvelmente numa única campanha eleitoral. E se quisermos realçar e valorizar devidamente todo o imenso esforço militante desenvolvido, deveremos acrescentar que, paralelamente a essa imensidade de tarefas, o colectivo partidário comunista prossegue, agora já através das jornadas de trabalho voluntário dos fins-de-semana, a construção da Festa do Avante! – que sendo a maior iniciativa política, partidária, de massas, cultural, convivial, realizada no nosso País, é também, este ano, por força do calendário eleitoral, o ponto de partida para a campanha das legislativas e das autárquicas.
«Tu estás tramado, pá» - disparou o então ainda ministro, assim exibindo a predisposição intolerante, prepotente e repressiva característica de todos os que, no exercício do poder, têm como lema o «quero, posso e mando» que suporta o seu autoritarismo.
Mas, acima de tudo, a atitude de Manuel Pinho reflecte a profunda desorientação que grassa nas fileiras do Governo; o desnorte provocado pelo pânico de o eleitorado repetir nas próximas eleições legislativas o castigo aplicado nas europeias; o pavor perante a perspectiva de o legítimo descontentamento dos trabalhadores e das populações face à política de direita vir a traduzir-se, igualmente, numa correcta deslocação de votos para o PCP/CDU - a única força que, de facto, em palavras e em actos, tem combatido essa política de direita e lhe tem contraposto uma alternativa de esquerda.
A propósito do «acontecimento» registe-se, ainda, os esforços desesperados de alguns dirigentes do BE procurando chamar a si o «gesto» de Manuel Pinho, numa tentativa patética de capitalização político-eleitoral, à sua maneira oportunista, do ocorrido. E, ainda a propósito, registe-se igualmente a presença, dias depois, de um membro da Comissão Política do BE (que é também responsável pela área de trabalho do mesmo partido) num jantar de homenagem ao ex-ministro – no decorrer do qual, por altura dos brindes, fez questão de elogiar a política económica do Governo, ou seja, «o muito que o ministro fez pela indústria do País».
Entretanto, PS e PSD, devidamente coadjuvados pelos média dominantes, prosseguem a representação habitual em tempo de eleições: acentuando a linha da bipolarização, representam a farsa da «alternativa», inventam e exibem «divergências», fingem-se portadores de políticas diferentes e apresentam-se como «salvadores da pátria». E com tal palavreado falso e demagógico procuram esquecer e fazer esquecer o que, há 33 anos, a realidade nos mostra, de forma inequívoca e incontestável: que PS e PSD nos governos fazem exactamente a mesma política de direita; que são, ambos, os verdadeiros e únicos responsáveis pelo gravíssimo estado em que o País se encontra; que esta política que o Governo PS/José Sócrates continua a aplicar é a mesma que aplicará se vier a ser governo – e é a mesma que um eventual governo PSD/Manuela Ferreira Leite se propõe aplicar; que de um governo de qualquer deles, ou de ambos, apenas se poderá esperar o habitual «mais do mesmo», com o inevitável agravamento da situação dos trabalhadores, do povo e do País.
E, com tudo isso, procuram esconder a outra realidade: a que nos diz e nos demonstra que há uma alternativa a esta situação; que o povo e os trabalhadores portugueses não estão condenados a suportar eternamente as consequências de uma política que tem como preocupação exclusiva a defesa dos interesses dos grandes grupos económicos e financeiros; que, como o PCP vem afirmando e demonstrando, a alternativa necessária exige a ruptura com a política de direita PS/PSD e a mudança rumo a uma política de esquerda – e que essa ruptura e essa mudança passam, indispensavelmente, pelo prosseguimento do reforço eleitoral da CDU, através da acentuação da linha dos resultados obtidos nas recentes eleições europeias.
É nesta perspectiva que se desenvolve por todo o País a intervenção de milhares e milhares de activistas da CDU – uma intervenção intensa, diversificada e criativa que, com confiança e determinação, dá resposta aos múltiplos desafios que a situação coloca.
As muitas iniciativas e tarefas que os militantes comunistas têm vindo a concretizar nas últimas semanas confirmam a grande confiança existente e o crescente apoio à CDU vindo dos mais diversos segmentos da população, numa manifestação de reconhecimento do papel desempenhado pelo PCP na luta contra a política de direita e as suas consequências e no esforço de ruptura com essa política pela mudança necessária, pela alternativa política e pela política alternativa.
Exemplos disso são as centenas de apresentações públicas das listas da CDU, com a participação de milhares de camaradas e amigos, aos quais se juntam, não raras vezes e um pouco por todo o País, homens e mulheres de outras áreas políticas, partidárias e ideológicas; e toda a complexa e trabalhosa tarefa de construção das listas para os órgãos autárquicos, envolvendo dezenas de milhares de cidadãos e, assim, procurando apresentar candidaturas ao maior número possível desses órgãos – com a consciência de que estas duas batalhas se ligam indissoluvelmente numa única campanha eleitoral. E se quisermos realçar e valorizar devidamente todo o imenso esforço militante desenvolvido, deveremos acrescentar que, paralelamente a essa imensidade de tarefas, o colectivo partidário comunista prossegue, agora já através das jornadas de trabalho voluntário dos fins-de-semana, a construção da Festa do Avante! – que sendo a maior iniciativa política, partidária, de massas, cultural, convivial, realizada no nosso País, é também, este ano, por força do calendário eleitoral, o ponto de partida para a campanha das legislativas e das autárquicas.