Referendo anulado em Itália
A reduzida participação do eleitorado (23,3%) fez abortar o referendo, realizado em Itália, nos dias 20 e 21, sobre a alteração da lei eleitoral, que visava estabelecer um sistema bipartidário semelhante ao dos EUA.
As alterações previam designadamente a atribuição do prémio de maioria ao partido mais votado, que prevaleceria sobre uma lista de coligação que recolhesse mais votos. Os líderes dos dois maiores partidos eram a favor do Sim, enquanto as formações mais pequenas consideraram a reforma como um ataque à democracia, notando que um partido passaria a controlar o parlamento com uma minoria de votos.
Em simultâneo, os italianos votaram na segunda volta das eleições municipais e provinciais. O centro-direita conquistou 35 das 62 províncias, entre elas Milão e Veneza, até aqui governadas pelo centro-esquerda.
As alterações previam designadamente a atribuição do prémio de maioria ao partido mais votado, que prevaleceria sobre uma lista de coligação que recolhesse mais votos. Os líderes dos dois maiores partidos eram a favor do Sim, enquanto as formações mais pequenas consideraram a reforma como um ataque à democracia, notando que um partido passaria a controlar o parlamento com uma minoria de votos.
Em simultâneo, os italianos votaram na segunda volta das eleições municipais e provinciais. O centro-direita conquistou 35 das 62 províncias, entre elas Milão e Veneza, até aqui governadas pelo centro-esquerda.