Um avanço na luta!
O resultado das eleições para o Parlamento Europeu e o avanço da CDU foi um claro passo na direcção certa: o da ruptura com a política de direita. E por isso estamos hoje, inquestionavelmente, em melhores condições para avançar e consolidar o apoio e a clara opção política de centenas de milhares de portugueses que confiaram na CDU. Temos consciência de que há ainda «muita estrada para andar» neste processo... Uma estrada sinuosa, cheia de altos e baixos, onde se avança e se recua, mas onde o objectivo está sempre presente: a eliminação da exploração do homem pelo homem e a construção do socialismo. Uma estrada que percorremos com a determinação que caracteriza os comunistas, animados por convicções fortes e pelo amor à verdade. Um caminho de opções e decisões baseadas nos valores e nos princípios que nos norteiam e que enquadram a nossa opção de classe e o nosso projecto de transformação social.
O resultado da CDU premeia uma extraordinária campanha. Não uma campanha de pessoas manietadas por insondáveis poderes, mas sim um acto consciente de muitos milhares de homens, mulheres e jovens que vêem na luta organizada e dirigida a um objectivo concreto, a única forma efectiva de conseguir uma vida melhor para todos os trabalhadores e o nosso povo. Só por isso foi possível fazer aquela grandiosa Marcha de protesto repleta de corações pulsantes de confiança e de disponibilidade para fazer Abril de novo. Estamos todos de parabéns!
O resultado da CDU é tanto mais expressivo, quanto obtido contra os ventos e as marés que o grande capital ergue, sistematicamente, contra nós através dos meios de comunicação social ao seu serviço. Tentaram apagar-nos, recorrendo diariamente à promoção das tricas entre os partidos da política de direita, PS, PSD e CDS/PP, para disfarçar responsabilidades mútuas na degradação das condições de vida da maioria dos trabalhadores e do nosso povo. Recorreram, inclusive, a uma descarada promoção do BE, do MEP e de outros partidos, para simular uma diversidade política inexistente. E compreende-se porquê. Com a forte luta social que varreu amplos sectores e populações e com a forte possibilidade do reforço da CDU, interessava promover, uma vez mais, a abstenção ou qualquer outro partido que pudesse impedir aquele que é o voto que maiores entraves pode colocar à política de direita, o voto na CDU. É o reforço da CDU e o reforço da luta de classes em Portugal que ela encerra, que o grande capital teme. Este é um trabalho de onde se podem retirar mais frutos e simultaneamente o grande contributo que nós, comunistas portugueses, demos nestas eleições para o Parlamento Europeu, contribuindo dessa forma para o reforço da luta do nosso povo e para a luta por outra Europa de progresso e de paz.
Lá por fora, nos restantes países da UE, o traço mais evidente destas eleições para o Parlamento Europeu foi a subida da direita e extrema-direita e a queda da social-democracia (Partido Socialista Europeu - PSE). O acentuar da crise económica e social e a união de facto entre os sociais-democratas e o neoliberalismo abriu espaço à recuperação das forças mais reaccionárias, de cariz fascizante. O grande capital deita de novo mão a estes partidos, quando e onde se criem as condições para tal, como o fez no passado, com o único objectivo de manter o seu domínio e evitar o crescimento das forças progressistas e revolucionárias. No contexto de uma profunda crise do sistema capitalista, volta-se a alimentar o anticomunismo, o ódio, o racismo e a xenofobia como arma de arremesso para desviar a atenção das massas em relação ao fundamental. E o fundamental é o acentuar da natureza do sistema capitalista, sedento de lucros e por isso progressivamente mais explorador.
O período que vivemos é ainda de resistência e de acumulação de forças para os partidos comunistas e outras forças progressistas. Para nós, comunistas portugueses, e para todos os que de forma crescente dão corpo às intensas lutas travadas no plano nacional, e que são também elas as lutas da CDU, o resultado da votação do passado domingo é um claro sinal de esperança e de confiança. As eleições para o Parlamento Europeu foram um punho erguido contra a política de direita. Um punho que iremos erguer de novo nas eleições legislativas e autárquicas e em muitas outras lutas que entretanto vamos travar.
O resultado da CDU premeia uma extraordinária campanha. Não uma campanha de pessoas manietadas por insondáveis poderes, mas sim um acto consciente de muitos milhares de homens, mulheres e jovens que vêem na luta organizada e dirigida a um objectivo concreto, a única forma efectiva de conseguir uma vida melhor para todos os trabalhadores e o nosso povo. Só por isso foi possível fazer aquela grandiosa Marcha de protesto repleta de corações pulsantes de confiança e de disponibilidade para fazer Abril de novo. Estamos todos de parabéns!
O resultado da CDU é tanto mais expressivo, quanto obtido contra os ventos e as marés que o grande capital ergue, sistematicamente, contra nós através dos meios de comunicação social ao seu serviço. Tentaram apagar-nos, recorrendo diariamente à promoção das tricas entre os partidos da política de direita, PS, PSD e CDS/PP, para disfarçar responsabilidades mútuas na degradação das condições de vida da maioria dos trabalhadores e do nosso povo. Recorreram, inclusive, a uma descarada promoção do BE, do MEP e de outros partidos, para simular uma diversidade política inexistente. E compreende-se porquê. Com a forte luta social que varreu amplos sectores e populações e com a forte possibilidade do reforço da CDU, interessava promover, uma vez mais, a abstenção ou qualquer outro partido que pudesse impedir aquele que é o voto que maiores entraves pode colocar à política de direita, o voto na CDU. É o reforço da CDU e o reforço da luta de classes em Portugal que ela encerra, que o grande capital teme. Este é um trabalho de onde se podem retirar mais frutos e simultaneamente o grande contributo que nós, comunistas portugueses, demos nestas eleições para o Parlamento Europeu, contribuindo dessa forma para o reforço da luta do nosso povo e para a luta por outra Europa de progresso e de paz.
Lá por fora, nos restantes países da UE, o traço mais evidente destas eleições para o Parlamento Europeu foi a subida da direita e extrema-direita e a queda da social-democracia (Partido Socialista Europeu - PSE). O acentuar da crise económica e social e a união de facto entre os sociais-democratas e o neoliberalismo abriu espaço à recuperação das forças mais reaccionárias, de cariz fascizante. O grande capital deita de novo mão a estes partidos, quando e onde se criem as condições para tal, como o fez no passado, com o único objectivo de manter o seu domínio e evitar o crescimento das forças progressistas e revolucionárias. No contexto de uma profunda crise do sistema capitalista, volta-se a alimentar o anticomunismo, o ódio, o racismo e a xenofobia como arma de arremesso para desviar a atenção das massas em relação ao fundamental. E o fundamental é o acentuar da natureza do sistema capitalista, sedento de lucros e por isso progressivamente mais explorador.
O período que vivemos é ainda de resistência e de acumulação de forças para os partidos comunistas e outras forças progressistas. Para nós, comunistas portugueses, e para todos os que de forma crescente dão corpo às intensas lutas travadas no plano nacional, e que são também elas as lutas da CDU, o resultado da votação do passado domingo é um claro sinal de esperança e de confiança. As eleições para o Parlamento Europeu foram um punho erguido contra a política de direita. Um punho que iremos erguer de novo nas eleições legislativas e autárquicas e em muitas outras lutas que entretanto vamos travar.