Líbano

A «Coligação 14 de Março»venceu as eleições legislativas realizadas domingo no país. Contra todas as previsões, a plataforma eleitoral encabeçada pelo Hezbolah, a «Aliança 8 de Março», acabou derrotada.
Com 71 eleitos num total de 128 lugares – contra 57 da coligação promovida pelo Hezbolá –, a coligação liderada por Saad Hariri garante nova maioria no parlamento, mas o filho do ex-primeiro-ministro, Rafic Hariri, não é o preferido dos EUA para a chefia do governo. Washington prefere manter no cargo o actual responsável máximo pelo executivo, Fouad Siniora.
Entre as razões apontadas para a reviravolta nas urnas está a perda de influência eleitoral por parte do Movimento Patriótico Livre, do ex-militar Michel Aoun, aliado do Hezbolah. O MPL tinha como base fundamental de apoio a comunidade cristã, mas a divisão desta a favor de outras formações de igual confissão integradas na «Coligação 14 de Março» penalizou o partido de Aoun.
O presidente do país, Michel Suleiman, já expressou a vontade de promover um novo governo de unidade nacional, proposta não rejeitada pelo Hezbolah que, entretanto, veio dizer que respeitava o resultado da consulta popular.


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