Dirigentes e delegados sindicais do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal e da CGTP-IN concentraram-se, segunda-feira, no Largo da Misericórdia, em Lisboa, diante da Santa Casa, para exigirem a anulação imediata da sanção aplicada à trabalhadora e dirigente sindical, Catarina Fachadas, há 11 anos a exercer funções no Centro de Acolhimento e Observação Temporário (CAOT) de Santa Joana. Na concentração, a dirigente do CESP/CGTP-IN, Ana Pires, confirmou ao Avante! que desde Novembro, quando Catarina foi eleita dirigente sindical, a directora do Centro tem-lhe movido uma grave perseguição e uma suspensão de um mês, que a trabalhadora está a cumprir, pretendendo transferi-la para outro local de trabalho e tentando proibi-la de voltar a poder trabalhar com crianças, como sempre fez. Na concentração, o coordenador do CESP/CGTP-IN, Manuel Guerreiro, e Arménio Carlos, da Comissão Executiva do Conselho Nacional da central acusaram o Provedor e a Mesa da SCML de terem altas responsabilidades nestes abusos.