Lutar por aumentos
A administração das Lojas Francas de Portugal decidiu unilateralmente congelar os salários dos trabalhadores em 2009, não realizando qualquer actualização do seu valor – baixando, na prática, o poder de compra dos seus trabalhadores, devido à inflação. Mas foi a própria empresa que divulgou as suas previsões para este ano: um volume de facturação de 145 milhões de euros, o que representa um acréscimo face a 2007 de 15 por cento e um plano de lucros de 8 milhões de euros.
Num requerimento apresentado na Assembleia da República pelo grupo Parlamentar do PCP, lembra-se que as Lojas Francas de Portugal são maioritariamente detidas pela TAP ou seja, «encontram-se sob a tutela do Ministério dos Transportes». Assim, o PCP pretende saber como o Governo «compagina o seu discurso oficial com esta decisão (de que é responsável ) de uma empresa lucrativa se recusar a qualquer aumento salarial». Os comunistas questionam ainda se «tenciona o Governo responsabilizar novamente os trabalhadores quando estes responderem com a luta a esta arbitrariedade do Governo e da TAP».
É que, para o PCP, aos trabalhadores «não resta outra alternativa a não ser avançar para a
luta para impedir que se incremente a sua exploração».
Num requerimento apresentado na Assembleia da República pelo grupo Parlamentar do PCP, lembra-se que as Lojas Francas de Portugal são maioritariamente detidas pela TAP ou seja, «encontram-se sob a tutela do Ministério dos Transportes». Assim, o PCP pretende saber como o Governo «compagina o seu discurso oficial com esta decisão (de que é responsável ) de uma empresa lucrativa se recusar a qualquer aumento salarial». Os comunistas questionam ainda se «tenciona o Governo responsabilizar novamente os trabalhadores quando estes responderem com a luta a esta arbitrariedade do Governo e da TAP».
É que, para o PCP, aos trabalhadores «não resta outra alternativa a não ser avançar para a
luta para impedir que se incremente a sua exploração».