Bolívia

O par­la­mento ra­ti­ficou, na madrugada de anteontem, a nova lei eleitoral do país. A aprovação do diploma que rege as eleições gerais previstas para o final deste ano, coloca um ponto final na greve de fome levada a cabo nos últimos seis dias pelo presidente, Evo Morales, que, daquela forma, protestava contra o bloqueio da oposição.
Junto com Morales, mais de dois mil trabalhadores e dirigentes da Central Operária Boliviana e de outros partidos e movimentos sociais partidários do processo progressista em curso no país exigiam a promulgação da norma. Para além da greve de fome, as forças democráticas e de esquerda boliviana realizaram manifestações e cercaram a assembleia. «Com o povo consciente, com a força do povo é possível vencer estes pequenos grupos que continuam a prejudicar o Congresso Nacional», concluiu o presidente, citado pela France Press.
Para além da possibilidade de nova candidatura de Evo Morales à presidência, a lei agora em vigor agenda para 6 de Dezembro as legislativas e, simultaneamente, marca para o mesmo dia referendos sobre o estatuto autonómico nas regiões de La Paz, Oruro, Potosí, Chuquisaca e Cochabamba. Em Chaco, província rica em gás natural, a consulta popular trata da constituição ou não de uma região autónoma naquela parcela do território. Em Abril de 2010, todas as regiões autónomas voltam a eleger os respectivos governadores.
Novidades, ainda, a instituição de um padrão eleitoral biométrico que permitirá a votação dos bolivianos na diáspora, e a criação de sete círculos especiais para a eleição de deputados das 36 comunidades indígenas.


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