A Comissão Concelhia da Covilhã do PCP repudia o «brutal» aumento das taxas e tarifas de água, saneamento e resíduos sólidos decidido pela empresa Águas da Covilhã e exige a sua imediata revisão, «de acordo com critérios de razoabilidade social».
Já em 2007 a Covilhã era a nona cidade mais cara do País no abastecimento de água e a 16.ª no saneamento, lembra o PCP, para quem os actuais aumentos resultam do negócio da privatização de serviços públicos, que põe a busca de lucros máximos acima dos interesses das populações. Aliás, fruto deste negócio, a Covilhã é hoje «o elo final de uma cadeia de empresas» que sustentam a recém-criada ICOVI, «que vende a água à empresa Águas da Covilhã, que por sua vez a revende a cada um de nós…».
«Inaceitável», diz o PCP, desafiando por fim a Câmara, a que divulgue a acta que estabelece a evolução do tarifário acordado no processo de privatização.
Também a Comissão Concelhia de Portimão condena os aumentos das tarifas de água, saneamento e resíduos sólidos urbanos decididos pela Câmara para 2009, que «só vêm agravar os orçamentos familiares e a carga das micro, pequenas e médias empresas no município».