EUA
A American International Group (AIG) pretende distribuir pelos seus quadros superiores do departamento financeiro 165 milhões de dólares em prémios e bónus referentes ao ano de 2008. A informação foi divulgada durante o último fim-de-semana pela maior companhia de seguros do mundo.
A AIG recebeu desde Setembro do ano passado mais de 170 mil milhões de dólares do governo norte-americano que, em contrapartida, ficou com 80 por cento do capital da empresa. O presidente dos EUA, Barack Obama, classificou a decisão de imoral e ultrajante e ordenou ao secretário do Tesouro, Timothy Geithner, para tentar impedir a distribuição do prémio. A questão é que Geithner terá recebido da administração da companhia a justificação de que tal medida responde a obrigações contratuais.
Sem vontade política para fazer valer o papel do Estado, a administração norte-americana parece ter preferido instar a justiça a avançar. Terça-feira, o procurador-geral do Estado de Nova Iorque, Andrew Cuomo, intimou a administração da AIG a esclarecer o conceito de bónus e a fornecer uma listagem dos funcionários abrangidos e dos respectivos montantes, bem como da avaliação do seu desempenho profissional. A porta-voz da empresa, Christina Pretto, disse entretanto que a AIG irá responder de forma apropriada.
No mesmo dia, ficou a saber-se que cerca de 70 por cento dos 173 mil milhões entregues pelo governo dos EUA à AIG acabaram nos cofres de outras instituições financeiras por conta dos seguros que estas mantinham na companhia.
Só os «europeus» Santander, Société Générale, Deutsche Bank, Barclays e BNP Paribas terão encaixado mais de um terço do montante total, sendo o restante entregue aos «norte-americanos» Goldman Sachs, Merrill Lynch ou Bank of América.
A AIG recebeu desde Setembro do ano passado mais de 170 mil milhões de dólares do governo norte-americano que, em contrapartida, ficou com 80 por cento do capital da empresa. O presidente dos EUA, Barack Obama, classificou a decisão de imoral e ultrajante e ordenou ao secretário do Tesouro, Timothy Geithner, para tentar impedir a distribuição do prémio. A questão é que Geithner terá recebido da administração da companhia a justificação de que tal medida responde a obrigações contratuais.
Sem vontade política para fazer valer o papel do Estado, a administração norte-americana parece ter preferido instar a justiça a avançar. Terça-feira, o procurador-geral do Estado de Nova Iorque, Andrew Cuomo, intimou a administração da AIG a esclarecer o conceito de bónus e a fornecer uma listagem dos funcionários abrangidos e dos respectivos montantes, bem como da avaliação do seu desempenho profissional. A porta-voz da empresa, Christina Pretto, disse entretanto que a AIG irá responder de forma apropriada.
No mesmo dia, ficou a saber-se que cerca de 70 por cento dos 173 mil milhões entregues pelo governo dos EUA à AIG acabaram nos cofres de outras instituições financeiras por conta dos seguros que estas mantinham na companhia.
Só os «europeus» Santander, Société Générale, Deutsche Bank, Barclays e BNP Paribas terão encaixado mais de um terço do montante total, sendo o restante entregue aos «norte-americanos» Goldman Sachs, Merrill Lynch ou Bank of América.