Os 170 trabalhadores da Subercor e da Vinocor estão em greve desde o dia 21 de Janeiro, pelo pagamento do salário de Dezembro e do subsídio de Natal. Estas empresas, sediadas em Mozelos, Santa Maria da Feira, integram o grupo Suberus, um dos maiores grupos do sector da cortiça, cujo administrador é vice-presidente da Associação Portuguesa da Cortiça, e com elevado património e considerável carteira de encomendas e produção.
No princípio do ano, a administração pressionou os trabalhadores para que suspendessem os seus contratos de trabalho, com a consequente perda de remunerações, continuando sem dar garantias ou prazos para liquidação dos salários e subsídios em atraso.
Através do deputado Jorge Machado, o PCP solicitou esclarecimentos do Ministério do Trabalho. Os comunistas querem saber, nomeadamente, como justifica o Governo estes atrasos e que medidas pensa tomar para garantir o respeito pelos direitos dos trabalhadores.