DAR MAIS FORÇA À LUTA
«A luta de massas, em todas as suas expressões, é factor decisivo para a mudança necessária»
Na sua reunião do passado fim-de-semana, o Comité Central do PCP debruçou-se sobre aspectos vários da situação nacional e internacional.
Sublinhando a extensão, profundidade e duração da crise em que o País se encontra, o CC demonstrou a responsabilidade determinante da política de direita em toda a situação actual e denunciou as manobras do Governo PS no sentido de procurar esconder as suas responsabilidades concretas na gravidade da situação.
Não é demais insistir que, tal como o PCP tem vindo a alertar, os elevados e dramáticos indicadores do desemprego, da precariedade, da pobreza, das desigualdades sociais, do endividamento das famílias, enfim de todos os males que pesam sobre os trabalhadores, o povo e o País, decorrem essencialmente da política de direita iniciada em 1976 pelo Governo PS/Mário Soares - e à qual o actual Governo PS/José Sócrates tem dado continuidade, levando-a mais longe do que qualquer dos seus antecessores em matéria de subserviência ao poder do grande capital nacional e internacional. E assim sendo, a actual crise global do capitalismo encontra na situação portuguesa um terreno fértil para aí espalhar as suas graves malfeitorias.
Da mesma forma, é por efeito do conteúdo de classe dessa política de direita que as consequências da crise recaem essencialmente sobre os trabalhadores e o povo, enquanto que os grandes grupos económicos e financeiros, são alvo de mil atenções, favores e benefícios por parte do Governo.
E assim é em todo o mundo capitalista. O capitalismo vive hoje a sua maior crise de sempre, crise da qual ele próprio é o causador e que tenta superar à sua maneira de sempre: recorrendo a um poderoso arsenal de meios disponíveis, nos quais ocupa lugar cimeiro a acentuação da exploração e da opressão dos trabalhadores e dos povos.
A confirmar que, como salienta o CC do PCP, a realidade do mundo e da sua evolução, ao mesmo tempo que deixa claro que o capitalismo não é solução, coloca o socialismo como grande exigência da actualidade e do futuro.
Face a esta situação, a luta dos trabalhadores e das populações apresenta-se como questão essencial, como factor decisivo para impedir que todas as consequências gravosas da crise recaiam sobre os mesmos de sempre – os explorados - e todos os benefícios vão parar aos bolsos já cheios dos mesmos de sempre – os exploradores.
Nesse sentido, é necessário rejeitar decididamente a ofensiva social, política e ideológica que visa, por um lado, desresponsabilizar o Governo e a sua política; e, por outro lado, levar os trabalhadores a interiorizar a crise ao sabor dos interesses do grande capital, num ambiente de resignação e de desânimo. É necessário dar mais força à luta, atraindo à participação novos segmentos das massas trabalhadoras e das populações, procurando mobilizar as vítimas preferenciais da política de direita, demonstrando-lhes que não estão irremediavelmente condenadas a verem os seus direitos espezinhados; que as consequências da crise actual podem ser consideravelmente atenuadas se, por exemplo, forem aplicadas as propostas adiantadas pelo PCP; que «sim, é possível uma vida melhor»; que Portugal tem futuro; e que, na situação concreta que vivemos, o primeiro passo na direcção desse futuro passa pela condenação inequívoca da política do Governo e pela exigência de uma ruptura com ela – pelo que esses constituem dois objectivos fulcrais da luta das massas trabalhadoras e das populações. Uma luta a ser travada em cada empresa, em cada local de trabalho, em cada local de residência, em todo o lado onde houver homens, mulheres e jovens vítimas das injustiças da política de direita. Uma luta que, quando as circunstâncias o exigirem, pode e deve assumir expressões convergentes, como é o caso da grande jornada convocada pela CGTP-IN para 13 de Março, sob o lema: «Mudar de rumo, mais emprego, salários e direitos» - para a qual o Comité Central apela a uma ampla mobilização, de modo a fazer dela um amplo espaço de convergência de todos os descontentamentos e de exigência da mudança necessária.
É neste quadro e nesta perspectiva que devem ser encarados os três actos eleitorais deste ano. Revestindo-se, entre si, de um carácter integrado, onde os objectivos de cada uma dessas batalhas eleitorais são parte do objectivo maior das lutas em curso, eles constituem oportunidades que importa saber aproveitar com vista à condenação massiva da política do Governo Sócrates/PS e à afirmação de ruptura com essa política.
Constituem igualmente um momento especial de intervenção para todos aqueles que, ao longo dos últimos anos, se têm oposto, através da luta, à concretização plena da política de direita – e para os quais é tempo, agora, de darem continuidade e fortalecerem essa luta através do voto. Constituem, também, momentos de opção decisiva para todos aqueles que, não tendo até agora, por razões várias, integrado a imensa vaga de protesto e de exigência de mudança, sentiram na pele as consequências da política de direita e sonharam com a mudança desejada – e para os quais é tempo, agora, de dar expressão concreta a esse sonho, através do voto.
Constituem, finalmente, momentos de memorização e de reflexão para todos aqueles que se habituaram a sentir a seu lado, sempre, e particularmente nos momentos mais difíceis, a presença do PCP – e para os quais é tempo, agora, de, através do voto, darem mais força a essa presença combativa e solidária, cujo reforço é condição indispensável para a mudança que a situação exige.
Sublinhando a extensão, profundidade e duração da crise em que o País se encontra, o CC demonstrou a responsabilidade determinante da política de direita em toda a situação actual e denunciou as manobras do Governo PS no sentido de procurar esconder as suas responsabilidades concretas na gravidade da situação.
Não é demais insistir que, tal como o PCP tem vindo a alertar, os elevados e dramáticos indicadores do desemprego, da precariedade, da pobreza, das desigualdades sociais, do endividamento das famílias, enfim de todos os males que pesam sobre os trabalhadores, o povo e o País, decorrem essencialmente da política de direita iniciada em 1976 pelo Governo PS/Mário Soares - e à qual o actual Governo PS/José Sócrates tem dado continuidade, levando-a mais longe do que qualquer dos seus antecessores em matéria de subserviência ao poder do grande capital nacional e internacional. E assim sendo, a actual crise global do capitalismo encontra na situação portuguesa um terreno fértil para aí espalhar as suas graves malfeitorias.
Da mesma forma, é por efeito do conteúdo de classe dessa política de direita que as consequências da crise recaem essencialmente sobre os trabalhadores e o povo, enquanto que os grandes grupos económicos e financeiros, são alvo de mil atenções, favores e benefícios por parte do Governo.
E assim é em todo o mundo capitalista. O capitalismo vive hoje a sua maior crise de sempre, crise da qual ele próprio é o causador e que tenta superar à sua maneira de sempre: recorrendo a um poderoso arsenal de meios disponíveis, nos quais ocupa lugar cimeiro a acentuação da exploração e da opressão dos trabalhadores e dos povos.
A confirmar que, como salienta o CC do PCP, a realidade do mundo e da sua evolução, ao mesmo tempo que deixa claro que o capitalismo não é solução, coloca o socialismo como grande exigência da actualidade e do futuro.
Face a esta situação, a luta dos trabalhadores e das populações apresenta-se como questão essencial, como factor decisivo para impedir que todas as consequências gravosas da crise recaiam sobre os mesmos de sempre – os explorados - e todos os benefícios vão parar aos bolsos já cheios dos mesmos de sempre – os exploradores.
Nesse sentido, é necessário rejeitar decididamente a ofensiva social, política e ideológica que visa, por um lado, desresponsabilizar o Governo e a sua política; e, por outro lado, levar os trabalhadores a interiorizar a crise ao sabor dos interesses do grande capital, num ambiente de resignação e de desânimo. É necessário dar mais força à luta, atraindo à participação novos segmentos das massas trabalhadoras e das populações, procurando mobilizar as vítimas preferenciais da política de direita, demonstrando-lhes que não estão irremediavelmente condenadas a verem os seus direitos espezinhados; que as consequências da crise actual podem ser consideravelmente atenuadas se, por exemplo, forem aplicadas as propostas adiantadas pelo PCP; que «sim, é possível uma vida melhor»; que Portugal tem futuro; e que, na situação concreta que vivemos, o primeiro passo na direcção desse futuro passa pela condenação inequívoca da política do Governo e pela exigência de uma ruptura com ela – pelo que esses constituem dois objectivos fulcrais da luta das massas trabalhadoras e das populações. Uma luta a ser travada em cada empresa, em cada local de trabalho, em cada local de residência, em todo o lado onde houver homens, mulheres e jovens vítimas das injustiças da política de direita. Uma luta que, quando as circunstâncias o exigirem, pode e deve assumir expressões convergentes, como é o caso da grande jornada convocada pela CGTP-IN para 13 de Março, sob o lema: «Mudar de rumo, mais emprego, salários e direitos» - para a qual o Comité Central apela a uma ampla mobilização, de modo a fazer dela um amplo espaço de convergência de todos os descontentamentos e de exigência da mudança necessária.
É neste quadro e nesta perspectiva que devem ser encarados os três actos eleitorais deste ano. Revestindo-se, entre si, de um carácter integrado, onde os objectivos de cada uma dessas batalhas eleitorais são parte do objectivo maior das lutas em curso, eles constituem oportunidades que importa saber aproveitar com vista à condenação massiva da política do Governo Sócrates/PS e à afirmação de ruptura com essa política.
Constituem igualmente um momento especial de intervenção para todos aqueles que, ao longo dos últimos anos, se têm oposto, através da luta, à concretização plena da política de direita – e para os quais é tempo, agora, de darem continuidade e fortalecerem essa luta através do voto. Constituem, também, momentos de opção decisiva para todos aqueles que, não tendo até agora, por razões várias, integrado a imensa vaga de protesto e de exigência de mudança, sentiram na pele as consequências da política de direita e sonharam com a mudança desejada – e para os quais é tempo, agora, de dar expressão concreta a esse sonho, através do voto.
Constituem, finalmente, momentos de memorização e de reflexão para todos aqueles que se habituaram a sentir a seu lado, sempre, e particularmente nos momentos mais difíceis, a presença do PCP – e para os quais é tempo, agora, de, através do voto, darem mais força a essa presença combativa e solidária, cujo reforço é condição indispensável para a mudança que a situação exige.