A LUTA É O CAMINHO
«Uma política ao serviço do grande capital é sempre uma política antidemocrática»
O agravamento da situação económica e social constitui o traço característico fundamental da situação do País.
Na realidade, tudo piora todos os dias.
Todavia, como a política responsável por essa situação contém uma inequívoca marca de classe, quem de facto sofre as terríveis consequências desse agravamento são os trabalhadores e o povo.
Assim, o desemprego continua a crescer; os salários e subsídios em atraso proliferam; os salários recebidos, tal como as reformas e pensões, são cada vez mais insuficientes para fazer face às despesas essenciais das famílias; a pobreza alastra; a miséria aumenta… enfim, para a imensa maioria dos portugueses, a vida é cada vez mais difícil. Enquanto, do outro lado desta realidade, os grandes grupos económicos e financeiros estão bem e recomendam-se. Para essa imensa minoria, tudo é simples: se a empresa tem prejuízos (ou se não tem os lucros que desejariam), despedem trabalhadores. E para os banqueiros, as coisas parecem estar facilitadas, já que os governos europeus e dos EUA – a pretexto de que é preciso livrar a Banca do «lixo tóxico» que ela criou - ensaiam novas modalidades de apoio que se traduzem não apenas em emprestar todo o dinheiro de que a Banca necessite mas em dar-lhe, em oferecer-lhe esse dinheiro.
Entretanto, o Governo PS/Sócrates – agindo como um autêntico conselho de administração dos interesses do grande capital – prossegue a sua política de direita e, no meio de um foguetório de manifestações à esquerda (certamente com as eleições no pensamento…), repete e repete, hipocritamente, as supostas vantagens das reais malfeitorias com que agravou o código do trabalho; rejeita a proposta do PCP visando o alargamento da atribuição do subsídio de desemprego; persiste arrogantemente no iníquo modelo de avaliação dos professores; insiste e insiste em levar por diante a política que conduziu o País à situação actual – assim acentuando cada vez mais a insegurança e a injustiça que hoje se abate sobre os trabalhadores, as famílias, o povo português.
A esta situação, os trabalhadores continuam a responder com a armas que têm na mão: a sua força organizada, o seu movimento sindical unitário que, no plano das forças sociais, tem sido o grande protagonista das importantes lutas levadas a cabo, lutas que têm constituído um poderoso obstáculo à concretização plena dos objectivos da política de direita.
E as lutas actualmente em curso, bem como as já programadas para o futuro imediato – designadamente a grande jornada de luta convocada pela CGTP-IN para 13 de Março, em Lisboa – são expressões concretas não apenas dessa capacidade de intervenção organizada dos trabalhadores, mas igualmente das potencialidades do desenvolvimento e intensificação da luta que a situação exige.
É esse o caminho para fazer frente à política do Governo e para impor a ruptura e a mudança necessárias. Sabem-no os trabalhadores e, por isso, agem no sentido de dar mais força à sua luta. Sabem-no o Governo e o grande capital e, por isso, recorrem a todos os meios, sem hesitar em violar a legalidade democrática, para travar essa luta.
São conhecidas as dificuldades e os obstáculos que hoje se colocam à acção dos trabalhadores: os propagandistas da política de direita levam por diante uma ofensiva ideológica que, amplamente difundida pelos média dominantes – propriedade dos grandes grupos económicos e financeiros - tem como objectivo essencial a desmobilização dos trabalhadores; o Governo e o grande capital conluiados, rasgando a Constituição da República Portuguesa, enveredam crescentemente pela ilegalidade, pelo arbítrio, pelo abuso do poder; multiplicam-se as ameaças, as chantagens, as represálias, a repressão, num crescendo de autoritarismo e arrogância que ferem profundamente a democracia.
Os julgamentos actualmente a decorrer no Porto e em Guimarães, são por demais elucidativos sobre os métodos utilizados pelo poder dominante e sinalizam exemplarmente a deriva opressora e repressiva que hoje ameaça a sociedade portuguesa: quatro dirigentes sindicais, três membros de movimentos de utentes e uma estudante do Ensino Secundário, foram constituídos réus pelo simples facto de, usando um direito constitucional, terem participado em manifestações de protesto contra a política do Governo.
No caso dos quatro dirigentes sindicais, pode dizer-se que foram escolhidos à lupa, já que todos são conhecidos como militantes comunistas… e, por isso, foram seleccionados.
E o aparato policial montado junto às instalações do Tribunal Judicial de Guimarães no primeiro dia do julgamento, mostra bem como o Governo de José Sócrates vê os trabalhadores…
Tudo isto a confirmar que uma política ao serviço da grande capital - e, por isso, contrária aos interesses e direitos dos trabalhadores - é sempre uma política anti-democrática e violadora dos direitos, liberdades e garantias dos trabalhadores e dos cidadãos.
Tudo isto a confirmar, igualmente, que a luta que os trabalhadores e o povo português travam, hoje, contra a política e as práticas deste Governo do PS, é na sua essência uma luta pela democracia e pela liberdade.
A esta situação, o PCP, por seu lado, responde afirmando e demonstrando sem margem para dúvidas que «Sim, é possível uma vida melhor!» – e que a ideia das «inevitabilidades» propalada pelo Governo e pelos seus propagandistas não passa de um embuste com o qual pretendem justificar uma política contrária aos interesses dos trabalhadores, do povo e do País.
Na realidade, tudo piora todos os dias.
Todavia, como a política responsável por essa situação contém uma inequívoca marca de classe, quem de facto sofre as terríveis consequências desse agravamento são os trabalhadores e o povo.
Assim, o desemprego continua a crescer; os salários e subsídios em atraso proliferam; os salários recebidos, tal como as reformas e pensões, são cada vez mais insuficientes para fazer face às despesas essenciais das famílias; a pobreza alastra; a miséria aumenta… enfim, para a imensa maioria dos portugueses, a vida é cada vez mais difícil. Enquanto, do outro lado desta realidade, os grandes grupos económicos e financeiros estão bem e recomendam-se. Para essa imensa minoria, tudo é simples: se a empresa tem prejuízos (ou se não tem os lucros que desejariam), despedem trabalhadores. E para os banqueiros, as coisas parecem estar facilitadas, já que os governos europeus e dos EUA – a pretexto de que é preciso livrar a Banca do «lixo tóxico» que ela criou - ensaiam novas modalidades de apoio que se traduzem não apenas em emprestar todo o dinheiro de que a Banca necessite mas em dar-lhe, em oferecer-lhe esse dinheiro.
Entretanto, o Governo PS/Sócrates – agindo como um autêntico conselho de administração dos interesses do grande capital – prossegue a sua política de direita e, no meio de um foguetório de manifestações à esquerda (certamente com as eleições no pensamento…), repete e repete, hipocritamente, as supostas vantagens das reais malfeitorias com que agravou o código do trabalho; rejeita a proposta do PCP visando o alargamento da atribuição do subsídio de desemprego; persiste arrogantemente no iníquo modelo de avaliação dos professores; insiste e insiste em levar por diante a política que conduziu o País à situação actual – assim acentuando cada vez mais a insegurança e a injustiça que hoje se abate sobre os trabalhadores, as famílias, o povo português.
A esta situação, os trabalhadores continuam a responder com a armas que têm na mão: a sua força organizada, o seu movimento sindical unitário que, no plano das forças sociais, tem sido o grande protagonista das importantes lutas levadas a cabo, lutas que têm constituído um poderoso obstáculo à concretização plena dos objectivos da política de direita.
E as lutas actualmente em curso, bem como as já programadas para o futuro imediato – designadamente a grande jornada de luta convocada pela CGTP-IN para 13 de Março, em Lisboa – são expressões concretas não apenas dessa capacidade de intervenção organizada dos trabalhadores, mas igualmente das potencialidades do desenvolvimento e intensificação da luta que a situação exige.
É esse o caminho para fazer frente à política do Governo e para impor a ruptura e a mudança necessárias. Sabem-no os trabalhadores e, por isso, agem no sentido de dar mais força à sua luta. Sabem-no o Governo e o grande capital e, por isso, recorrem a todos os meios, sem hesitar em violar a legalidade democrática, para travar essa luta.
São conhecidas as dificuldades e os obstáculos que hoje se colocam à acção dos trabalhadores: os propagandistas da política de direita levam por diante uma ofensiva ideológica que, amplamente difundida pelos média dominantes – propriedade dos grandes grupos económicos e financeiros - tem como objectivo essencial a desmobilização dos trabalhadores; o Governo e o grande capital conluiados, rasgando a Constituição da República Portuguesa, enveredam crescentemente pela ilegalidade, pelo arbítrio, pelo abuso do poder; multiplicam-se as ameaças, as chantagens, as represálias, a repressão, num crescendo de autoritarismo e arrogância que ferem profundamente a democracia.
Os julgamentos actualmente a decorrer no Porto e em Guimarães, são por demais elucidativos sobre os métodos utilizados pelo poder dominante e sinalizam exemplarmente a deriva opressora e repressiva que hoje ameaça a sociedade portuguesa: quatro dirigentes sindicais, três membros de movimentos de utentes e uma estudante do Ensino Secundário, foram constituídos réus pelo simples facto de, usando um direito constitucional, terem participado em manifestações de protesto contra a política do Governo.
No caso dos quatro dirigentes sindicais, pode dizer-se que foram escolhidos à lupa, já que todos são conhecidos como militantes comunistas… e, por isso, foram seleccionados.
E o aparato policial montado junto às instalações do Tribunal Judicial de Guimarães no primeiro dia do julgamento, mostra bem como o Governo de José Sócrates vê os trabalhadores…
Tudo isto a confirmar que uma política ao serviço da grande capital - e, por isso, contrária aos interesses e direitos dos trabalhadores - é sempre uma política anti-democrática e violadora dos direitos, liberdades e garantias dos trabalhadores e dos cidadãos.
Tudo isto a confirmar, igualmente, que a luta que os trabalhadores e o povo português travam, hoje, contra a política e as práticas deste Governo do PS, é na sua essência uma luta pela democracia e pela liberdade.
A esta situação, o PCP, por seu lado, responde afirmando e demonstrando sem margem para dúvidas que «Sim, é possível uma vida melhor!» – e que a ideia das «inevitabilidades» propalada pelo Governo e pelos seus propagandistas não passa de um embuste com o qual pretendem justificar uma política contrária aos interesses dos trabalhadores, do povo e do País.