É possível outro rumo
Jerónimo de Sousa emitiu, no dia 27, uma mensagem de Ano Novo, disponível em vídeo na página do Partido na Internet, em www.pcp.pt.
O novo ano começa com aumentos de preços e agravamento das injustiças
Nessa mensagem, o Secretário-geral do PCP considera «justas e legítimas» as preocupações do povo português. Para o dirigente comunista, «o aumento do desemprego, o crescente endividamento das famílias, os aumentos dos preços já anunciados seja no pão, ou na energia, o Orçamento do Estado aprovado na Assembleia da República, a ameaça da aplicação da nova legislação laboral, os encerramentos de empresas a que temos assistido, não auguram nada de bom para o ano que aí vem».
O Secretário-geral do PCP criticou também, na sua mensagem, a insistência do Governo do PS «na demagogia, na propaganda e em novas promessas, para fazer esquecer as suas responsabilidades sobre a situação do País» e para esconder a sua política (que classificou de errada e injusta) que «acode com milhões de euros aos grupos económicos e financeiros e impõe novos e pesados sacrifícios ao nosso povo».
Para Jerónimo de Sousa, a resposta à crise e aos problemas do País «passa pelo aumento dos salários e pensões, passa por mais direitos para os trabalhadores» e por uma maior intervenção do Estado na economia, no sentido da dinamização das empresas e do investimento público, «para a defesa da nossa produção nacional, para uma ajuda necessária às pequenas e médias empresas, para a defesa da nossa agricultura, das nossas pescas, da nossa indústria».
Uma vida melhor, assegurou o Secretário-geral do PCP, está também «nas mãos de todos aqueles que não se conformam, que não se resignam, que não aceitam as injustiças» e que consideram que o País «não está condenado ao definhamento e à estagnação, que as desigualdades e injustiças sociais não são um destino inevitável, que há outro caminho, outro rumo». E reafirmou que «os trabalhadores e o Povo português sabem que podem contar com este Partido, podem contar com a força, a vontade e a determinação dos comunistas para construir o futuro».
Uma outra mensagem
Dias antes, Bernardino Soares, da Comissão Política, tinha comentado a mensagem de Natal do primeiro-ministro, considerando-a um «acto de profunda hipocrisia política». Na opinião do presidente do Grupo Parlamentar do PCP, é hipocrisia que o primeiro-ministro «queira tomar para si os louros da baixa da taxa de juro», quando, durante «meses e anos», se recusou a intervir no mercado bancário interno através da Caixa Geral de Depósitos bem como junto do Banco Central Europeu, tal como o PCP repetidamente propôs.
Hipocrisia é também, segundo o dirigente comunista, que José Sócrates «venha falar de solidariedade com os trabalhadores, quando lhes quer aplicar um Código do Trabalho que, para além de ser inconstitucional, se traduziria, a ser aplicado, no aumento da exploração e da precariedade e na diminuição de direitos e de salários». Não menos hipócrita é a atribuição à crise internacional das responsabilidades pela situação do País «quando todos os portugueses sabem que, antes de se revelar a crise, já o nosso país atravessava sérias dificuldades económicas e crescentes e profundas desigualdades sociais».
O Secretário-geral do PCP criticou também, na sua mensagem, a insistência do Governo do PS «na demagogia, na propaganda e em novas promessas, para fazer esquecer as suas responsabilidades sobre a situação do País» e para esconder a sua política (que classificou de errada e injusta) que «acode com milhões de euros aos grupos económicos e financeiros e impõe novos e pesados sacrifícios ao nosso povo».
Para Jerónimo de Sousa, a resposta à crise e aos problemas do País «passa pelo aumento dos salários e pensões, passa por mais direitos para os trabalhadores» e por uma maior intervenção do Estado na economia, no sentido da dinamização das empresas e do investimento público, «para a defesa da nossa produção nacional, para uma ajuda necessária às pequenas e médias empresas, para a defesa da nossa agricultura, das nossas pescas, da nossa indústria».
Uma vida melhor, assegurou o Secretário-geral do PCP, está também «nas mãos de todos aqueles que não se conformam, que não se resignam, que não aceitam as injustiças» e que consideram que o País «não está condenado ao definhamento e à estagnação, que as desigualdades e injustiças sociais não são um destino inevitável, que há outro caminho, outro rumo». E reafirmou que «os trabalhadores e o Povo português sabem que podem contar com este Partido, podem contar com a força, a vontade e a determinação dos comunistas para construir o futuro».
Uma outra mensagem
Dias antes, Bernardino Soares, da Comissão Política, tinha comentado a mensagem de Natal do primeiro-ministro, considerando-a um «acto de profunda hipocrisia política». Na opinião do presidente do Grupo Parlamentar do PCP, é hipocrisia que o primeiro-ministro «queira tomar para si os louros da baixa da taxa de juro», quando, durante «meses e anos», se recusou a intervir no mercado bancário interno através da Caixa Geral de Depósitos bem como junto do Banco Central Europeu, tal como o PCP repetidamente propôs.
Hipocrisia é também, segundo o dirigente comunista, que José Sócrates «venha falar de solidariedade com os trabalhadores, quando lhes quer aplicar um Código do Trabalho que, para além de ser inconstitucional, se traduziria, a ser aplicado, no aumento da exploração e da precariedade e na diminuição de direitos e de salários». Não menos hipócrita é a atribuição à crise internacional das responsabilidades pela situação do País «quando todos os portugueses sabem que, antes de se revelar a crise, já o nosso país atravessava sérias dificuldades económicas e crescentes e profundas desigualdades sociais».