PS «fabrica» Orçamento eleitoralista
O PCP votou contra o Plano e o Orçamento da Câmara de Lisboa para 2009. Em causa esteve a sustentabilidade dos documentos apresentados.
As verbas previstas para o desporto diminuem para metade
Para os comunistas, o Plano de Actividades e o Orçamento «não garantem meios suficientes para as juntas de freguesia de Lisboa nem para as colectividades, clubes e associações da cidade», ao contrário das continuadas promessas do PS.
As verbas previstas para o desporto, por exemplo, diminuem para metade face a 2008 (de três para 1,5 milhões de euros). Nos protocolos de espaços verdes com as juntas de freguesia «estão apenas previstas as verbas protocolares em 2008 (1,7 milhões) e não se prevêem adicionais.
«A tranche relativa às transferências de capital para o protocolo de manutenção do espaço público (cerca de dois milhões) não foi orçamentada e, apesar dos sucessivos pedidos de esclarecimento, não foi dada qualquer explicação para o caso», acusam os eleitos do PCP, lembrando que também «as verbas destinadas à intervenção social diminuem 1,2 milhões face a 2008». «Estes factos em nada se prendem com falta de meios. Trata-se de opções políticas», acrescentam, em nota à comunicação social.
Os comunistas de Lisboa criticam ainda o abandono, por motivos eleitorais, do Plano de Saneamento Financeiro apresentado pelo executivo camarário em 2007. «O “ciclo de dívidas” termina sem que se queira fazer um verdadeiro balanço da actual situação financeira», denunciam, lembrando que continua por explicar a alardeada «vitória» do pagamento de 180 milhões da dívida, embora tenha ficado esclarecido que do orçamento de 2008 apenas saíram 25 milhões de euros para esse fim».
As verbas previstas para o desporto, por exemplo, diminuem para metade face a 2008 (de três para 1,5 milhões de euros). Nos protocolos de espaços verdes com as juntas de freguesia «estão apenas previstas as verbas protocolares em 2008 (1,7 milhões) e não se prevêem adicionais.
«A tranche relativa às transferências de capital para o protocolo de manutenção do espaço público (cerca de dois milhões) não foi orçamentada e, apesar dos sucessivos pedidos de esclarecimento, não foi dada qualquer explicação para o caso», acusam os eleitos do PCP, lembrando que também «as verbas destinadas à intervenção social diminuem 1,2 milhões face a 2008». «Estes factos em nada se prendem com falta de meios. Trata-se de opções políticas», acrescentam, em nota à comunicação social.
Os comunistas de Lisboa criticam ainda o abandono, por motivos eleitorais, do Plano de Saneamento Financeiro apresentado pelo executivo camarário em 2007. «O “ciclo de dívidas” termina sem que se queira fazer um verdadeiro balanço da actual situação financeira», denunciam, lembrando que continua por explicar a alardeada «vitória» do pagamento de 180 milhões da dívida, embora tenha ficado esclarecido que do orçamento de 2008 apenas saíram 25 milhões de euros para esse fim».