QUATRO ANOS DEPOIS
XVIII Congresso – por Abril, pelo Socialismo, um Partido mais forte
Há quatro anos realizou-se o XVII Congresso do PCP. Congresso histórico, assim o designámos pelo significado profundo de que se revestiu.
À forte e diversificada ofensiva anticomunista e anti-PCP em curso, o Congresso respondeu de forma inequívoca, reafirmando sem ambiguidades a identidade do Partido e criando melhores condições para o seu reforço orgânico e interventivo.
Ao longo da sua história – desde os tempos do fascismo até aos dias de hoje - muitas vezes a morte do PCP foi anunciada como coisa inevitável ou, até, como facto consumado. E assim continuará a ser no futuro, certamente.
No decorrer do processo preparatório do XVII Congresso, os analistas de serviço decretaram, uma vez mais, o definhamento, a agonia, a morte do Partido. Para eles não havia dúvidas. O PCP estava inexoravelmente condenado a desaparecer e a alternativa que apresentavam era fatal: ou deixa de ser comunista e morre de morte súbita, ou mantém-se comunista e... morre na mesma, mas mais lentamente. E, sem o saber, ou sabendo-o, estes profetas dos tempos modernos repetiam, mais palavra menos palavra, as profecias do ditador Salazar...
A primeira componente dessa alternativa era, visivelmente, a preferida por esses analistas – e para isso contavam com a acção fraccionista desenvolvida a partir do interior do Partido e visando a sua social-democratização. Só que, como os factos voltaram a demonstrar, uma coisa são os desejos desses propagandistas do anticomunismo e de quem lhes dá corda, e outra coisa, bem diferente, é a realidade – esta a confirmar todos os dias a necessidade da existência de um PCP forte, interventivo, influente.
Como vimos, o XVII Congresso respondeu de forma clara e frontal a todos esses cangalheiros e coveiros de profissão, confirmando que a força e a influência do Partido decorrem da sua identidade comunista e definindo um conjunto de orientações e medidas que viriam a torná-lo, de facto, mais forte, com maior capacidade de intervenção e com maior influência junto da sociedade portuguesa.
Pela forma como decorreu, pelas conclusões a que chegou, pelas orientações definidas, pela Direcção que elegeu, enfim, pelas perspectivas que abriu, o XVII Congresso viria a confirmar-se como afirmação plena da força, da capacidade, da firmeza ideológica, da determinação do nosso grande colectivo partidário.
E foi um PCP cheio de força e de potencialidades de fortalecimento o que saíu desse Congresso - potencialidades que viriam a materializar-se e a assumir, em alguns casos, expressão notável, nos quatro anos entretanto decorridos. Com efeito, de então para cá, aumentou o número de militantes e a militância – mais de 7200 novos camaradas, muitos deles jovens, muitos deles nascidos na luta contra a política de direita, passaram a integrar o colectivo partidário; fortaleceu-se a ligação do Partido às massas – designadamente através de criação de novas células de empresa ou local de trabalho; fortaleceu-se o trabalho colectivo de direcção a todos os níveis - e muitas centenas de quadros jovens passaram a integrar os organismos de direcção partidária, desde o Comité Central e os seus organismos executivos até às direcções regionais e comissões concelhias e de freguesia; intensificou-se a intervenção do Partido junto dos trabalhadores, junto das populações, e nas instituições – assim contribuindo decisivamente para a organização e concretização das muitas e diversificadas lutas travadas desde então, algumas delas assumindo dimensões históricas.
E foi neste quadro que o colectivo partidário avançou para a preparação do XVIII Congresso, significativamente subordinado ao lema «Por Abril, pelo Socialismo, um Partido mais forte» - Abril: referência fundamental dos comunistas portugueses desde há mais de 34 anos; Socialismo: referência e objectivo de todos os dias desde que, em 1921, a classe operária portuguesa construiu o seu partido de vanguarda; e reforço do Partido como condição indispensável para as lutas futuras por uma ruptura com a política de direita – sempre tendo no horizonte o socialismo.
Foi neste quadro que se desenvolveu o amplo e profundo debate colectivo em torno das Teses (Projecto de Resolução Política), no qual participaram muitos milhares de militantes, dando um contributo precioso para o enriquecimento do documento, traduzido nomeadamente no envio de mais de um milhar de propostas de emenda ou de alteração.
Foi neste quadro que, paralelamente ao debate preparatório do Congresso, o colectivo partidário levou à prática, com os resultados acima enunciados, as medidas e oprientações traçadas pelo anterior Congresso e, posteriormente, pelo CC, visando o reforço do Partido.
Foi ainda neste quadro que os militantes comunistas – operários, empregados, estudantes, reformados; homens, mulheres e jovens; dirigentes e activistas sindicais e associativos... – assumiram o papel que lhes competia na luta contra a política de direita ao serviço dos interesses dos grandes grupos económicos e financeiros e por uma política ao serviço dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País.
E é tudo isto que nos permite olhar para o processo de construção e realização do XVIII Congresso como um tempo de forte afirmação do Partido, como uma promissora sementeira de searas carregadas de futuro.
Do seu XVIII Congresso, o Partido sairá mais forte e em melhores condições para prosseguir a sua luta de sempre: pela liberdade, pela justiça social, pela paz, por Abril, pelo Socialismo.
À forte e diversificada ofensiva anticomunista e anti-PCP em curso, o Congresso respondeu de forma inequívoca, reafirmando sem ambiguidades a identidade do Partido e criando melhores condições para o seu reforço orgânico e interventivo.
Ao longo da sua história – desde os tempos do fascismo até aos dias de hoje - muitas vezes a morte do PCP foi anunciada como coisa inevitável ou, até, como facto consumado. E assim continuará a ser no futuro, certamente.
No decorrer do processo preparatório do XVII Congresso, os analistas de serviço decretaram, uma vez mais, o definhamento, a agonia, a morte do Partido. Para eles não havia dúvidas. O PCP estava inexoravelmente condenado a desaparecer e a alternativa que apresentavam era fatal: ou deixa de ser comunista e morre de morte súbita, ou mantém-se comunista e... morre na mesma, mas mais lentamente. E, sem o saber, ou sabendo-o, estes profetas dos tempos modernos repetiam, mais palavra menos palavra, as profecias do ditador Salazar...
A primeira componente dessa alternativa era, visivelmente, a preferida por esses analistas – e para isso contavam com a acção fraccionista desenvolvida a partir do interior do Partido e visando a sua social-democratização. Só que, como os factos voltaram a demonstrar, uma coisa são os desejos desses propagandistas do anticomunismo e de quem lhes dá corda, e outra coisa, bem diferente, é a realidade – esta a confirmar todos os dias a necessidade da existência de um PCP forte, interventivo, influente.
Como vimos, o XVII Congresso respondeu de forma clara e frontal a todos esses cangalheiros e coveiros de profissão, confirmando que a força e a influência do Partido decorrem da sua identidade comunista e definindo um conjunto de orientações e medidas que viriam a torná-lo, de facto, mais forte, com maior capacidade de intervenção e com maior influência junto da sociedade portuguesa.
Pela forma como decorreu, pelas conclusões a que chegou, pelas orientações definidas, pela Direcção que elegeu, enfim, pelas perspectivas que abriu, o XVII Congresso viria a confirmar-se como afirmação plena da força, da capacidade, da firmeza ideológica, da determinação do nosso grande colectivo partidário.
E foi um PCP cheio de força e de potencialidades de fortalecimento o que saíu desse Congresso - potencialidades que viriam a materializar-se e a assumir, em alguns casos, expressão notável, nos quatro anos entretanto decorridos. Com efeito, de então para cá, aumentou o número de militantes e a militância – mais de 7200 novos camaradas, muitos deles jovens, muitos deles nascidos na luta contra a política de direita, passaram a integrar o colectivo partidário; fortaleceu-se a ligação do Partido às massas – designadamente através de criação de novas células de empresa ou local de trabalho; fortaleceu-se o trabalho colectivo de direcção a todos os níveis - e muitas centenas de quadros jovens passaram a integrar os organismos de direcção partidária, desde o Comité Central e os seus organismos executivos até às direcções regionais e comissões concelhias e de freguesia; intensificou-se a intervenção do Partido junto dos trabalhadores, junto das populações, e nas instituições – assim contribuindo decisivamente para a organização e concretização das muitas e diversificadas lutas travadas desde então, algumas delas assumindo dimensões históricas.
E foi neste quadro que o colectivo partidário avançou para a preparação do XVIII Congresso, significativamente subordinado ao lema «Por Abril, pelo Socialismo, um Partido mais forte» - Abril: referência fundamental dos comunistas portugueses desde há mais de 34 anos; Socialismo: referência e objectivo de todos os dias desde que, em 1921, a classe operária portuguesa construiu o seu partido de vanguarda; e reforço do Partido como condição indispensável para as lutas futuras por uma ruptura com a política de direita – sempre tendo no horizonte o socialismo.
Foi neste quadro que se desenvolveu o amplo e profundo debate colectivo em torno das Teses (Projecto de Resolução Política), no qual participaram muitos milhares de militantes, dando um contributo precioso para o enriquecimento do documento, traduzido nomeadamente no envio de mais de um milhar de propostas de emenda ou de alteração.
Foi neste quadro que, paralelamente ao debate preparatório do Congresso, o colectivo partidário levou à prática, com os resultados acima enunciados, as medidas e oprientações traçadas pelo anterior Congresso e, posteriormente, pelo CC, visando o reforço do Partido.
Foi ainda neste quadro que os militantes comunistas – operários, empregados, estudantes, reformados; homens, mulheres e jovens; dirigentes e activistas sindicais e associativos... – assumiram o papel que lhes competia na luta contra a política de direita ao serviço dos interesses dos grandes grupos económicos e financeiros e por uma política ao serviço dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País.
E é tudo isto que nos permite olhar para o processo de construção e realização do XVIII Congresso como um tempo de forte afirmação do Partido, como uma promissora sementeira de searas carregadas de futuro.
Do seu XVIII Congresso, o Partido sairá mais forte e em melhores condições para prosseguir a sua luta de sempre: pela liberdade, pela justiça social, pela paz, por Abril, pelo Socialismo.