A permanência de médicos no Centro de Saúde de Coruche passou a ser assegurada por uma empresa privada de aluguer de mão-de-obra, durante os períodos nocturnos e 24h por dia aos domingos e feriados.
Entretanto, no dia 3 de Novembro, às 22,30h, um doente com um ferimento ligeiro na cabeça que se dirigiu àquele Centro, deparou-se com um papel afixado na porta, informando que o mesmo havia encerrado por falta de comparência do médico escalado para o serviço nocturno. Viu-se, assim, obrigado a percorrer 90 km para ser visto em Santarém onde, devido à sobrecarga de serviço, teve de esperar uma hora para ser atendido nas urgências.
Face à gravidade da situação – que põe em causa o acesso aos cuidados de saúde – o Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República apresentou um requerimento ao Governo, exigindo, através do Ministério da Saúde, explicações para o sucedido.