A Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME) repudiou, em nota de imprensa, as declarações feitas por Augusto Morais, presidente da Associação Nacional de Pequenas e Médias Empresas (ANPME), que ameaçou pedir aos seus associados para não renovarem os contratos a termo certo dos seus empregados caso o primeiro-ministro insista na ideia de actualizar o salário mínimo nacional.
«As micro e pequenas empresas não defendem políticas de baixos salários que significam sempre pouco poder de compra, menor consumo, mais dificuldades no funcionamento do mercado interno e maiores dificuldades para o exercício da actividade na maioria delas», lê-se num comunicado.
Paralelamente, a CPPME e suas organizações associadas defendem a actualização do salário mínimo nos termos do acordado em sede de concertação social, 450 euros para 2009 e 500 euros para 2011.