Humilhações
Na GNR, as punições a militares que têm recusado desempenhar «tarefas humilhantes e indignas de agentes de segurança pública», por não fazerem parte das suas competências, levaram a Associação dos Profissionais da Guarda a exigir, dia 15, o fim das represálias. Um dos militares prejudicados está a cumprir, desde dia 16, 20 dias de suspensão, com perda de remuneração, por ter recusado desempenhar funções de faxina na cozinha do Regimento de Infantaria da GNR, em Lisboa, no dia 7 de Julho.
Segundo a APG/GNR, há militares que têm cumprido aquelas tarefas, «com medo de represálias».
A mesma associação criticou, dia 19, a proposta do Governo que regulamenta os serviços remunerados na GNR. Por um lado, a APG/GNR salienta que aqueles serviços têm um mínimo de quatro e podem chegar às 24 horas. O valor das remunerações por estes acréscimos de disponibilidade são «perfeitamente ridículos porque qualquer empregada de limpeza recebe mais por hora do que um elemento da GNR», considerou o dirigente da associação, José Manageiro, em declarações à Lusa.
Segundo a APG/GNR, há militares que têm cumprido aquelas tarefas, «com medo de represálias».
A mesma associação criticou, dia 19, a proposta do Governo que regulamenta os serviços remunerados na GNR. Por um lado, a APG/GNR salienta que aqueles serviços têm um mínimo de quatro e podem chegar às 24 horas. O valor das remunerações por estes acréscimos de disponibilidade são «perfeitamente ridículos porque qualquer empregada de limpeza recebe mais por hora do que um elemento da GNR», considerou o dirigente da associação, José Manageiro, em declarações à Lusa.