A crise só tem uma solução!
Depois das centenas de milhões de dólares e euros injectados pelos Estados capitalistas no sistema financeiro nos últimos dias, uma nova injecção de 700 mil milhões de dólares do Governo dos EUA é discutida como se uma intervenção dos estados capitalistas na economia fosse algo de novo ou surpreendente, como se não fossem eles a máquina sem a qual todo o capitalismo monopolista dos dias de hoje não sobreviveria (*).
Surpreendido só pode estar quem se deixou embalar pela conversa fiada do «menos Estado» enquanto o capitalismo implementava um «outro Estado», no essencial, um Estado liberto das cedências feitas perante o proletariado na luta de classes no século XX.
Uma novidade na presente crise é que perante a sua dimensão até João César das Neves defenda «nacionalizações temporárias» no sistema financeiro, que os ultraliberais de ontem reivindiquem publicamente hoje a acção do Estado capitalista para salvar o sistema. E não que esses Estados corram a satisfazer essas reivindicações com os milhões que dizem não existir quando se trata de dar resposta às necessidades básicas dos povos.
A actual crise expõe a natureza de classe do Estado. E porque é que, para os comunistas, não basta nacionalizar a banca sem antes (ou simultaneamente) nacionalizar e democratizar o próprio Estado. Processo revolucionário que é o único capaz de responder à verdadeira crise para biliões de seres humanos, que é gerada pelo sistema nas suas crises sucessivas: o desemprego, a precariedade, a miséria, a fome, a guerra, a insegurança, a desigualdade.
Afinal, a História ainda mal começou!
(*) Um exemplo disso mesmo é a guerra do Iraque. Ela absorve recursos gigantescos do orçamento federal norte-americano, mas alimenta as grandes multinacionais (da indústria militar, do petróleo, da construção civil), dinamiza sectores da economia norte-americana e permite pilhar gigantescos recursos – enquanto milhares de filhos do proletariado norte-americano regressam estropiados ou mortos e mais de um milhão de iraquianos são chacinados.
Surpreendido só pode estar quem se deixou embalar pela conversa fiada do «menos Estado» enquanto o capitalismo implementava um «outro Estado», no essencial, um Estado liberto das cedências feitas perante o proletariado na luta de classes no século XX.
Uma novidade na presente crise é que perante a sua dimensão até João César das Neves defenda «nacionalizações temporárias» no sistema financeiro, que os ultraliberais de ontem reivindiquem publicamente hoje a acção do Estado capitalista para salvar o sistema. E não que esses Estados corram a satisfazer essas reivindicações com os milhões que dizem não existir quando se trata de dar resposta às necessidades básicas dos povos.
A actual crise expõe a natureza de classe do Estado. E porque é que, para os comunistas, não basta nacionalizar a banca sem antes (ou simultaneamente) nacionalizar e democratizar o próprio Estado. Processo revolucionário que é o único capaz de responder à verdadeira crise para biliões de seres humanos, que é gerada pelo sistema nas suas crises sucessivas: o desemprego, a precariedade, a miséria, a fome, a guerra, a insegurança, a desigualdade.
Afinal, a História ainda mal começou!
(*) Um exemplo disso mesmo é a guerra do Iraque. Ela absorve recursos gigantescos do orçamento federal norte-americano, mas alimenta as grandes multinacionais (da indústria militar, do petróleo, da construção civil), dinamiza sectores da economia norte-americana e permite pilhar gigantescos recursos – enquanto milhares de filhos do proletariado norte-americano regressam estropiados ou mortos e mais de um milhão de iraquianos são chacinados.