Só a luta pode vencer a política de direita
A JCP alerta para a continuada ofensiva do Governo contra o ensino secundário e superior e apela à participação de todos na jornada de luta da CGTP-IN, que se realiza no dia 1 de Outubro.
O Governo quer legitimar todas as formas de exploração
No ensino secundário, adianta, em nota de imprensa, a Comissão Política da Direcção Nacional da JCP, prossegue «a entrega das escolas a uma empresa e a implementação do regime de autonomia das escolas, que permite a entrada de privados nos órgãos de gestão das escolas, cria – e dá plenos poderes – o director da escola e afasta os estudantes dos órgãos de gestão». Esta situação faz aumentar a «privatização», «elitização» e «perda da democracia nas escolas».
Ao mesmo tempo, o Governo vem propagandear sobre a inovação da Acção Social Escolar, que supostamente vem resolver todos os problemas dos estudantes mais carenciados. Estas medidas, de «fachada», «não resolvem os reais problemas dos estudantes com dificuldades», uma vez que «as actualizações dos valores da Acção Social Escolar variam entre os 50 cêntimos e os seis euros».
Paralelamente, o Executivo PS assinou, em Março, uma convenção com as editoras para que o preço dos livros escolares aumentasse significativamente. «Assim se vê como a tão divulgada modernidade e resolução de todos os problemas das escolas são apenas e só demagogia», acusam os jovens comunistas.
No ensino superior, confirmam-se as previsões da JCP em relação ao financiamento das instituições e às propinas. «Hoje, devido ao subfinanciamento das instituições e à implementação do processo de Bolonha, quase todas as instituições de ensino superior têm propina máxima no 1.º ciclo – cerca de 900 euros –, e nos restantes (sem limite) chegam a atingir os 15 mil euros», lamentam os jovens comunistas, informando que «prossegue a implementação do Regime Jurídico, que tem como objectivo a entrega do ensino superior público aos privados e a eliminação da participação dos estudantes na gestão das instituições».
No mundo de trabalho, ao contrário do que a propaganda do Governo quer fazer crer, o desemprego é uma realidade crescente na vida de milhares de jovens, acentuam-se os contratos precários e os baixos salários.
«Com as novas alterações ao Código de Trabalho, o Governo quer legitimar todas as formas de exploração e precarização do trabalho, bem como legalizar os despedimentos, desferindo ainda ataques às organizações dos trabalhadores – os sindicatos», acusa a JCP, frisando que «só a luta organizada pode fazer frente a toda esta ofensiva».
Festa da juventude
A Comissão Política da Direcção Nacional da JCP saudou os «milhares de jovens comunistas» e os «muitos amigos que deram um contributo fundamental, não só para o funcionamento da Cidade da Juventude nos três dias da Festa do Avante!, mas também para a sua construção e divulgação».
Valorizou, de igual forma, «os muitos milhares de jovens que durante os dias 5, 6 e 7 de Setembro tornaram, mais uma vez, a Festa do Avante! a festa da juventude, da luta, do convívio e da solidariedade».
Os jovens comunistas assinalaram ainda o «êxito» político, cultural e de massas da Festa do Avante!, «que constituiu também um importante espaço de esclarecimento e mobilização para as lutas contra a ofensiva do Governo PS aos direitos da juventude».
Destaque para o Palco Novos Valores e o concurso de bandas que envolveu cerca 150 bandas, 30 concertos e muitos milhares de jovens a assistir, donde saiu uma campanha pelo direito à cultura. Naquele espaço, realizaram-se ainda três debates sobre «educação», «o ideal comunista» e «liberdade democráticas». Durante os três dias, as brigadas de contacto abordaram ainda centenas de jovens visitantes da Festa sobre os projectos e ideal da JCP.
Ao mesmo tempo, o Governo vem propagandear sobre a inovação da Acção Social Escolar, que supostamente vem resolver todos os problemas dos estudantes mais carenciados. Estas medidas, de «fachada», «não resolvem os reais problemas dos estudantes com dificuldades», uma vez que «as actualizações dos valores da Acção Social Escolar variam entre os 50 cêntimos e os seis euros».
Paralelamente, o Executivo PS assinou, em Março, uma convenção com as editoras para que o preço dos livros escolares aumentasse significativamente. «Assim se vê como a tão divulgada modernidade e resolução de todos os problemas das escolas são apenas e só demagogia», acusam os jovens comunistas.
No ensino superior, confirmam-se as previsões da JCP em relação ao financiamento das instituições e às propinas. «Hoje, devido ao subfinanciamento das instituições e à implementação do processo de Bolonha, quase todas as instituições de ensino superior têm propina máxima no 1.º ciclo – cerca de 900 euros –, e nos restantes (sem limite) chegam a atingir os 15 mil euros», lamentam os jovens comunistas, informando que «prossegue a implementação do Regime Jurídico, que tem como objectivo a entrega do ensino superior público aos privados e a eliminação da participação dos estudantes na gestão das instituições».
No mundo de trabalho, ao contrário do que a propaganda do Governo quer fazer crer, o desemprego é uma realidade crescente na vida de milhares de jovens, acentuam-se os contratos precários e os baixos salários.
«Com as novas alterações ao Código de Trabalho, o Governo quer legitimar todas as formas de exploração e precarização do trabalho, bem como legalizar os despedimentos, desferindo ainda ataques às organizações dos trabalhadores – os sindicatos», acusa a JCP, frisando que «só a luta organizada pode fazer frente a toda esta ofensiva».
Festa da juventude
A Comissão Política da Direcção Nacional da JCP saudou os «milhares de jovens comunistas» e os «muitos amigos que deram um contributo fundamental, não só para o funcionamento da Cidade da Juventude nos três dias da Festa do Avante!, mas também para a sua construção e divulgação».
Valorizou, de igual forma, «os muitos milhares de jovens que durante os dias 5, 6 e 7 de Setembro tornaram, mais uma vez, a Festa do Avante! a festa da juventude, da luta, do convívio e da solidariedade».
Os jovens comunistas assinalaram ainda o «êxito» político, cultural e de massas da Festa do Avante!, «que constituiu também um importante espaço de esclarecimento e mobilização para as lutas contra a ofensiva do Governo PS aos direitos da juventude».
Destaque para o Palco Novos Valores e o concurso de bandas que envolveu cerca 150 bandas, 30 concertos e muitos milhares de jovens a assistir, donde saiu uma campanha pelo direito à cultura. Naquele espaço, realizaram-se ainda três debates sobre «educação», «o ideal comunista» e «liberdade democráticas». Durante os três dias, as brigadas de contacto abordaram ainda centenas de jovens visitantes da Festa sobre os projectos e ideal da JCP.