A FESTA E A LUTA
A multidão que acorreu à Quinta da Atalaia assim o quis: a Festa do Avante! foi o que se esperava que fosse e muito mais do que isso.
Eram muitos, muitos mil, e vieram de todo o País e das emigrações. Eram militantes e amigos do Partido; militantes e amigos da JCP; cidadãos apartidários ou membros de outros partidos. Eram operários, empregados, desempregados, trabalhadores precários, reformados, intelectuais, quadros técnicos, estudantes, pequenos e médios empresários. Eram homens, mulheres e jovens – muitos, muitos jovens. Eram crianças – muitas – e eram carrinhos de bebé – muitos - espalhando pelo vasto e belo recinto da Atalaia uma tranquila serenidade carregada de futuro.
Era um mar de gente que sente a Festa como sua, que ali se sente entre amigos, e que, por tudo isso, resistiu à chuva – e se ela caía! – na noite de sexta-feira, e confirmou, feliz, nos dois dias seguintes que valeu a pena resistir e que… não há Festa como esta.
Entretanto, o exemplar funcionamento da Festa era assegurado por muitos milhares de camaradas e amigos, voluntários, que tinham pago a sua EP como qualquer outro visitante. E também entre estes, desempenhando as mais diversas tarefas – cozinhas, vendas nos stands, serviço de refeições, apoio aos serviços centrais - se encontravam muitos homens, mulheres e jovens não-militantes comunistas e, em vários casos, membros de outros partidos políticos: tinham estado lado a lado com os comunistas nas lutas nas suas empresas e estavam ali, agora, solidários com os comunistas na construção da sua Festa.
Por tudo isso, os Organismo Executivos do Comité Central do PCP dirigiram uma calorosa saudação a esta imensa multidão de construtores e visitantes da Festa que com o seu esforço, a sua dedicação, a sua presença, a sua alegria, o seu espírito solidário fizeram da Quinta da Atalaia, durante três dias, o tal espaço com o maior índice de fraternidade por metro quadrado em todo o território nacional.
É sabido que os média dominantes, cumprindo o seu papel de porta-vozes dos interesses do grande capital – portanto, fazendo sempre do PCP o alvo prioritário dos seus ataques – seleccionam todos os anos uma muito especial linha de abordagem da Festa do Avante!
Durante vários anos bateram e bateram na tecla da idade dos visitantes: tudo gente de idade, informavam – e corroboravam a patranha mostrando imagens, criteriosamente seleccionadas, de gente de idade.
Entretanto, a percentagem de jovens no conjunto dos visitantes da Festa aumentou de tal forma que essas imagens passaram a ser motivo de troça por parte, precisamente, dos jovens visitantes – e os difusores da patranha, achando contraproducente continuar a alimentá-la, viraram a agulha desinformativa.
Este ano, a grande notícia girou em torno da ideia de que sim, senhor, eram milhares de jovens, mas iam lá para ver os espectáculos, nada se interessando pela política.
E assim informaram, fingindo não ver, por exemplo, a imensa massa juvenil que assistiu ao comício de encerramento da Festa – assistiu e participou, respondendo com aplausos à intervenção do secretário-geral do PCP, particularmente quando este criticava a política do Governo e apresentava propostas dos comunistas visando reparar consequências dramáticas dessa política.
Se algumas dúvidas houver, nesses média, sobre o que acima é dito, convidamo-los a assistir à exibição do vídeo que temos e que mostra a verdade que eles cuidadosamente esconderam.
É só dizerem – e se aceitarem o convite, sugerimos-lhes que vejam com atenção a imagens do final do comício, em que milhares de jovens, cantam e pulam ao som da Carvalhesa...
No comício de encerramento – certamente um dos maiores de sempre ali realizados – Jerónimo de Sousa procedeu a uma desenvolvida análise à situação política nacional e internacional – e, naturalmente, à situação partidária.
Da sua intervenção, emergem, destacados três aspectos que correspondem a outras tantas linhas de trabalho para o colectivo partidário no futuro imediato.
A primeira tem a ver com três importantes propostas a apresentar pelo PCP através do Grupo Parlamentar: aumento significativo dos salários e pensões, de modo a compensar a perda de poder de compra; redução da mensalidade dos empréstimos para a compra de habitação; congelamento dos preços da electricidade, da água e do gás.
A segunda diz respeito ao lançamento de uma campanha nacional – É Tempo de Lutar, é Tempo de Mudar – dizendo «Não!» ao código do trabalho e à precariedade e exigindo melhores salários – campanha que terá início hoje mesmo com uma acção na Baixa de Lisboa, em que participa Jerónimo de Sousa.
Sobre esta matéria, a intervenção dos militantes comunistas desenvolver-se-á igualmente no contributo decisivo que terão que dar à luta organizada pela CGTP e designadamente à preparação da grande jornada de luta marcada para 1 de Outubro.
Finalmente sobre aquela que é, a partir de agora, a tarefa prioritária do colectivo partidário: a realização desse «acontecimento maior que é o XVIII Congresso do Partido».
Da Festa, que foi festa de luta, o Partido saiu mais forte para as lutas do futuro e com maior prestígio junto dos portugueses.
Um prestígio que se estende à escala internacional, como o exemplifica a presença de elevado número de camaradas e companheiros de todo o mundo – e aos quais a Festa impressionou vivamente.
E, no domingo à noite, na despedida dos nossos convidados, foi belo ouvir A Internacional cantada num coro de diversos idiomas e com uma enorme confiança no futuro de uma terra sem amos.
Eram muitos, muitos mil, e vieram de todo o País e das emigrações. Eram militantes e amigos do Partido; militantes e amigos da JCP; cidadãos apartidários ou membros de outros partidos. Eram operários, empregados, desempregados, trabalhadores precários, reformados, intelectuais, quadros técnicos, estudantes, pequenos e médios empresários. Eram homens, mulheres e jovens – muitos, muitos jovens. Eram crianças – muitas – e eram carrinhos de bebé – muitos - espalhando pelo vasto e belo recinto da Atalaia uma tranquila serenidade carregada de futuro.
Era um mar de gente que sente a Festa como sua, que ali se sente entre amigos, e que, por tudo isso, resistiu à chuva – e se ela caía! – na noite de sexta-feira, e confirmou, feliz, nos dois dias seguintes que valeu a pena resistir e que… não há Festa como esta.
Entretanto, o exemplar funcionamento da Festa era assegurado por muitos milhares de camaradas e amigos, voluntários, que tinham pago a sua EP como qualquer outro visitante. E também entre estes, desempenhando as mais diversas tarefas – cozinhas, vendas nos stands, serviço de refeições, apoio aos serviços centrais - se encontravam muitos homens, mulheres e jovens não-militantes comunistas e, em vários casos, membros de outros partidos políticos: tinham estado lado a lado com os comunistas nas lutas nas suas empresas e estavam ali, agora, solidários com os comunistas na construção da sua Festa.
Por tudo isso, os Organismo Executivos do Comité Central do PCP dirigiram uma calorosa saudação a esta imensa multidão de construtores e visitantes da Festa que com o seu esforço, a sua dedicação, a sua presença, a sua alegria, o seu espírito solidário fizeram da Quinta da Atalaia, durante três dias, o tal espaço com o maior índice de fraternidade por metro quadrado em todo o território nacional.
É sabido que os média dominantes, cumprindo o seu papel de porta-vozes dos interesses do grande capital – portanto, fazendo sempre do PCP o alvo prioritário dos seus ataques – seleccionam todos os anos uma muito especial linha de abordagem da Festa do Avante!
Durante vários anos bateram e bateram na tecla da idade dos visitantes: tudo gente de idade, informavam – e corroboravam a patranha mostrando imagens, criteriosamente seleccionadas, de gente de idade.
Entretanto, a percentagem de jovens no conjunto dos visitantes da Festa aumentou de tal forma que essas imagens passaram a ser motivo de troça por parte, precisamente, dos jovens visitantes – e os difusores da patranha, achando contraproducente continuar a alimentá-la, viraram a agulha desinformativa.
Este ano, a grande notícia girou em torno da ideia de que sim, senhor, eram milhares de jovens, mas iam lá para ver os espectáculos, nada se interessando pela política.
E assim informaram, fingindo não ver, por exemplo, a imensa massa juvenil que assistiu ao comício de encerramento da Festa – assistiu e participou, respondendo com aplausos à intervenção do secretário-geral do PCP, particularmente quando este criticava a política do Governo e apresentava propostas dos comunistas visando reparar consequências dramáticas dessa política.
Se algumas dúvidas houver, nesses média, sobre o que acima é dito, convidamo-los a assistir à exibição do vídeo que temos e que mostra a verdade que eles cuidadosamente esconderam.
É só dizerem – e se aceitarem o convite, sugerimos-lhes que vejam com atenção a imagens do final do comício, em que milhares de jovens, cantam e pulam ao som da Carvalhesa...
No comício de encerramento – certamente um dos maiores de sempre ali realizados – Jerónimo de Sousa procedeu a uma desenvolvida análise à situação política nacional e internacional – e, naturalmente, à situação partidária.
Da sua intervenção, emergem, destacados três aspectos que correspondem a outras tantas linhas de trabalho para o colectivo partidário no futuro imediato.
A primeira tem a ver com três importantes propostas a apresentar pelo PCP através do Grupo Parlamentar: aumento significativo dos salários e pensões, de modo a compensar a perda de poder de compra; redução da mensalidade dos empréstimos para a compra de habitação; congelamento dos preços da electricidade, da água e do gás.
A segunda diz respeito ao lançamento de uma campanha nacional – É Tempo de Lutar, é Tempo de Mudar – dizendo «Não!» ao código do trabalho e à precariedade e exigindo melhores salários – campanha que terá início hoje mesmo com uma acção na Baixa de Lisboa, em que participa Jerónimo de Sousa.
Sobre esta matéria, a intervenção dos militantes comunistas desenvolver-se-á igualmente no contributo decisivo que terão que dar à luta organizada pela CGTP e designadamente à preparação da grande jornada de luta marcada para 1 de Outubro.
Finalmente sobre aquela que é, a partir de agora, a tarefa prioritária do colectivo partidário: a realização desse «acontecimento maior que é o XVIII Congresso do Partido».
Da Festa, que foi festa de luta, o Partido saiu mais forte para as lutas do futuro e com maior prestígio junto dos portugueses.
Um prestígio que se estende à escala internacional, como o exemplifica a presença de elevado número de camaradas e companheiros de todo o mundo – e aos quais a Festa impressionou vivamente.
E, no domingo à noite, na despedida dos nossos convidados, foi belo ouvir A Internacional cantada num coro de diversos idiomas e com uma enorme confiança no futuro de uma terra sem amos.