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Bloco de Esquerda<br>Um neo-reformismo de fachada socialista

Findava o século passado quando foi lançada a primeira pedra de um novo partido. Os seus fundadores, cientes da muita originalidade da iniciativa, baptizaram o «movimento», não propriamente como um partido na tradição portuguesa, com o nome de «Bloco de Esquerda». No Manifesto de 1999, o lema foi «Começar de Novo», começar um «novo movimento capaz de se constituir como alternativa na política nacional e de se apresentar aos portugueses nas eleições», desse último ano do milénio que expirava. Que coisa é o «Bloco»? Que marcas transporta da sua pré-história gerada pelos velhos, e agora extintos, pequenos partidos da extrema-esquerda, como o Partido Socialista Revolucionário (PSR), a União Democrática Popular (UDP), e de grupos como a Política XXI? Que boa nova trouxe para a «esquerda» em Portugal? Como tipificar o seu discurso? Como caracterizar a sua actuação política? Que esperar da sua marcha aparente em quarto crescente?

Bloco de Esquerda<br>Um neo-reformismo de fachada socialista

Findava o século passado quando foi lançada a primeira pedra de um novo partido. Os seus fundadores, cientes da muita originalidade da iniciativa, baptizaram o «movimento», não propriamente como um partido na tradição portuguesa, com o nome de «Bloco de Esquerda». No Manifesto de 1999, o lema foi «Começar de Novo», começar um «novo movimento capaz de se constituir como alternativa na política nacional e de se apresentar aos portugueses nas eleições», desse último ano do milénio que expirava. Que coisa é o «Bloco»? Que marcas transporta da sua pré-história gerada pelos velhos, e agora extintos, pequenos partidos da extrema-esquerda, como o Partido Socialista Revolucionário (PSR), a União Democrática Popular (UDP), e de grupos como a Política XXI? Que boa nova trouxe para a «esquerda» em Portugal? Como tipificar o seu discurso? Como caracterizar a sua actuação política? Que esperar da sua marcha aparente em quarto crescente?