«Carta de cinco comunistas critica gestão de Dores Meira» é o título da notícia divulgada pelo jornal O Setubalense, no passado dia 4, sobre uma carta datada de há dois meses, que a Comissão Concelhia de Setúbal do PCP havia, aliás, já analisado no dia 26 de Maio.
Assim, num curto comentário a esta notícia, a Concelhia de Setúbal começa por chamar a atenção para os termos utilizados pela carta – que referem nomeadamente organismos que não existem na estrutura orgânica do PCP – e para o teor das críticas à gestão autárquica, em tudo «coincidentes com o de forças políticas da oposição em Setúbal». Ou seja, tudo faz duvidar que a mesma tenha sido redigida por membros do PCP, como, aliás, também não é credível que uma carta «supostamente escrita por comunistas valorize críticas em relação a todas as forças políticas» representadas em Setúbal, com excepção do PSD.
Por outro lado, é para os comunistas «no mínimo desadequado sob o ponto de vista ético» que um órgão de comunicação social, sem quaisquer provas, atribua a membros do PCP uma carta... que, afinal, é anónima!
Quanto ao conteúdo dessa carta, não merece relevância à Concelhia de Setúbal, não só pelas razões aduzidas como pelo próprio funcionamento do PCP, «que permite a todos os seus membros participar e dar a opinião de forma frontal e fraterna».