A maioria PSD/PP na autarquia portuense, com o apoio do PS, aprovou a concessão a empresas privadas da recolha de mais de metade do lixo da cidade. Isto fez-se sem serem acautelados os direitos dos trabalhadores municipais, acusou no dia 24, em comunicado, a célula do PCP na Câmara Municipal do Porto.
Considerando que o negócio é mau para o município, os comunistas lembram que o presidente da edilidade, Rui Rio, continua sem entregar qualquer estudo técnico-económico solicitado pela CDU que fundamente economicamente tal decisão». Para o PCP, esta medida é também negativa para os trabalhadores. Estes, transferidos em regime de requisição para as empresas privadas, «poderão ficar com o vínculo público suspenso, face à recente aprovação pelo Governo do PS da legislação para a administração pública, que entra em vigor a partir de Janeiro».
O PCP considera ainda que «ninguém de boa fé acreditará que os trabalhadores requisitados regressarão novamente aos quadros da câmara.