Água mais cara
No distrito de Coimbra, um munícipe de Tábua que tenha um consumo médio de água entre 10 e 15 m3 chega a pagar mais 11 euros que um munícipe de outro concelho do distrito. Isto, porque a Câmara decidiu entregar a gestão da água a privados, acusa a Direcção da Organização Regional de Coimbra do PCP, lembrando que esta opção, como obedece à lógica do lucro, acarreta sempre o aumento do preço da água e um menor investimento em infra-estruturas essenciais (ETARs, por exemplo).
Mas há ainda outros «estratagemas», como a criação de taxas, para beneficiar os privados, diz o PCP. É o caso da sobretaxa de concessão, «de contornos e legalidade nebulosos», ou a taxa de disponibilidade, que mais não é que «uma tentativa de contornar a lei 12/2008, que proíbe a cobrança de consumos mínimos e de aluguer de equipamento.
O PCP apela, assim, à população para que se una no combate à privatização da água, que atenta contra os interesses dos munícipes.
Mas há ainda outros «estratagemas», como a criação de taxas, para beneficiar os privados, diz o PCP. É o caso da sobretaxa de concessão, «de contornos e legalidade nebulosos», ou a taxa de disponibilidade, que mais não é que «uma tentativa de contornar a lei 12/2008, que proíbe a cobrança de consumos mínimos e de aluguer de equipamento.
O PCP apela, assim, à população para que se una no combate à privatização da água, que atenta contra os interesses dos munícipes.