O Comité Internacional para a Solidariedade com os prisioneiros e detidos nas prisões americanas no Iraque lembrou que, após 5 anos de ocupação, guerra e destruição no país, resultando no êxodo de cerca de 3 milhões de pessoas, mais de 150 mil prisioneiros iraquianos continuam dispersos por 28 campos de detenção sujeitos a «duras condições que violam a Convenção de Genebra referente ao tratamento de prisioneiros de Guerra» muitos dos quais «idosos que sofrem de problemas de saúde ou outras dificuldades que ameaçam a sua vida».
No documento subscrito também pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação, sublinha-se ainda que «milhares de outros detidos são jovens, mulheres e crianças que foram feitos reféns em vez dos seus maridos e pais» e que «os restantes prisioneiros são continuamente sujeitos às piores formas de tortura e insultos à dignidade humana».