Dois em cada 10 adultos nos países da UE-15 e cerca de metade dos que residem nos estados-membros mais recentes (UE-10) não possuem conta bancária, enquanto um número muito superior não dispõe de economias nem reúne condições para obter um crédito.
Comentando estes dados, divulgados dia 28 pela Comissão Europeia, o responsável pelo pelouro dos assuntos sociais e igualdade de oportunidades, Vladimir Spidla, reconheceu que a exclusão financeira constitui uma das faces da exclusão social, já que pode impedir os cidadãos, por exemplo, de encontrar um emprego simplesmente porque não podem receber o salário através de transferência bancária.
Para corrigir esta discriminação, Spidla considera que «as autoridades, tanto nacionais como ao nível europeu, devem assegurar que todos possam aceder e utilizar normalmente os serviços financeiros que necessitam».