EUA

A legislação anticomunista foi quinta-feira debatida no Estado da Califórnia. Em causa esteve uma proposta do senador democrata Alan Lowenthal pedindo a retirada da legislação estadual da possibilidade de despedimento de um trabalhador que adira ao ideal comunista. A lei foi aprovada por 24 votos contra 15 e terá que ser ratificada pelos deputados.
A actual norma impede os funcionários públicos de vínculos com o Partido Comunista, facto que deixou de fazer sentido, defendeu Lowenthal, atendendo a que a organização já não advoga o derrube do Estado e do governo federal, disse, deixando claro que se o Partido Comunista tivesse como objectivo a tomada do poder, a questão ficaria tal como está.
Do lado republicano, o senador Jeff Denham assumiu o combate à proposta dizendo que ao contrário do que se pensa «o Partido Comunista não é uma organização morta», por isso o Estado tem todo o direito de admitir ou demitir funcionários de acordo com as respectivas opções e actividades políticas.
Denham sustentou ainda que o acesso das organizações a escolas para realização de iniciativas deve depender da sua orientação política e que a obrigatoriedade da assinatura de um documento repudiando o ideal comunista ou qualquer organização que se intitule como tal tem de permanecer.
A assinatura obrigatória de um documento do género não é colocada em causa pela lei do senador Lowenthal, mas tem sido alvo de um intenso debate público na Califórnia.


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