Sérvia
A aliança eleitoral Por uma Sérvia Europeia, do presidente Boris Tadic, venceu as legislativas de domingo no país, confirmou segunda-feira à noite a Comissão Eleitoral. No sufrágio que juntou eleições parlamentares e municipais, participaram 61 por cento dos eleitores inscritos.
Com 98 por cento dos votos apurados, Tadic garantiu 38,8 por cento dos votos, deixando a cerca de 10 pontos de diferença o Partido Radical Sérvio (SRS), com 29,2 por cento dos boletins apurados.
Quanto ao Partido Democrático da Sérvia (DSS), do primeiro-ministro cessante, Vojislav Kostunica, que se apresentou às urnas coligado com o Nova Sérvia (NS), não passou dos 11,3 por cento do total de votos, pouco mais que o granjeado pelo Partido Socialista da Sérvia (SPS), 7,6 por cento, e o Partido Liberal Democrático (LDP), 5,3 por cento.
Face ao antagonismo de posições expressas pelos radicais e pelas formações políticas lideradas por Tadic e por Koustunica - nomeadamente no que concerne à questão do Kosovo e ao relacionamento com a UE e a Rússia -, socialistas e liberais podem vir a desempenhar um papel fundamental na formação do novo executivo de Belgrado, o qual resultará forçosamente de um acordo pós-eleitoral.
Bruxelas reagiu à vitória de Tadic através de um comunicado do comissário europeu para o Alargamento, Olli Rehn. De acordo com o documento citado pela Lusa, a UE saúda «o êxito das forças reformistas que partilham dos valores europeus».
Com 98 por cento dos votos apurados, Tadic garantiu 38,8 por cento dos votos, deixando a cerca de 10 pontos de diferença o Partido Radical Sérvio (SRS), com 29,2 por cento dos boletins apurados.
Quanto ao Partido Democrático da Sérvia (DSS), do primeiro-ministro cessante, Vojislav Kostunica, que se apresentou às urnas coligado com o Nova Sérvia (NS), não passou dos 11,3 por cento do total de votos, pouco mais que o granjeado pelo Partido Socialista da Sérvia (SPS), 7,6 por cento, e o Partido Liberal Democrático (LDP), 5,3 por cento.
Face ao antagonismo de posições expressas pelos radicais e pelas formações políticas lideradas por Tadic e por Koustunica - nomeadamente no que concerne à questão do Kosovo e ao relacionamento com a UE e a Rússia -, socialistas e liberais podem vir a desempenhar um papel fundamental na formação do novo executivo de Belgrado, o qual resultará forçosamente de um acordo pós-eleitoral.
Bruxelas reagiu à vitória de Tadic através de um comunicado do comissário europeu para o Alargamento, Olli Rehn. De acordo com o documento citado pela Lusa, a UE saúda «o êxito das forças reformistas que partilham dos valores europeus».