...O povo não aguenta
Com as taxas de juro a baterem recordes, o desemprego e a precariedade a aumentarem, e os salários a perderem valor face ao preço galopante dos bens e serviços, não é de estranhar que os dados mais recentes do Banco de Portugal indiquem que o endividamento das famílias portuguesas tenha atingido um máximo histórico.
Segundo o BdP, o endividamento dos agregados cresceu, em média, dez por cento no intervalo de um ano, saldando-se agora num valor global de 130 mil milhões de euros, cerca de 80 por cento do PIB.
Só o crédito ao consumo, dizem as estatísticas, aumentou 13 por cento, valor que não encobre uma subida de 4 por cento no que ao incumprimento diz respeito, num total de 569 milhões de euros só nesta gama.
A cifra global do crédito mal-parado em Portugal está estimada em quase 2400 milhões de euros.
Segundo o BdP, o endividamento dos agregados cresceu, em média, dez por cento no intervalo de um ano, saldando-se agora num valor global de 130 mil milhões de euros, cerca de 80 por cento do PIB.
Só o crédito ao consumo, dizem as estatísticas, aumentou 13 por cento, valor que não encobre uma subida de 4 por cento no que ao incumprimento diz respeito, num total de 569 milhões de euros só nesta gama.
A cifra global do crédito mal-parado em Portugal está estimada em quase 2400 milhões de euros.