Abílio Martins
Vítima de doença cardíaca, faleceu, segunda-feira, o ex-membro do Comité Central do PCP e da Direcção da Organização Regional de Lisboa, Abílio Martins. O corpo esteve em câmara ardente na capela de Alcântara, de onde rumou para a sua última morada, no cemitério da Ajuda, na terça-feira. No discurso de homenagem póstuma, e depois de transmitir as sentidas condolências do PCP à família, o membro da Comissão Política do Partido e director do Avante!, José Casanova, destacou a «muito profunda mágoa do colectivo partidário com a perda de uma vida dedicada ao Partido que Abílio Martins abraçou após a Revolução de 25 de Abril de 1974, tendo, sempre com ele, vivido «momentos inesquecíveis da nossa vida colectiva». José Casanova evocou a memória de Abílio Martins «nos tempos difíceis da contra-revolução», e o seu percurso revolucionário como membro do Comité Central, da DORL, do Comité Local de Lisboa, nos concelhos do Norte, em Vila Franca de Xira, em Loures e no sector sindical da Organização Regional de Lisboa, salientando como em todo o lado onde interveio, fez e deixou amigos.
Na memória de quem com ele privou «permanecerá - e de que maneira! - a intervenção de Abílio na defesa do seu Partido, do nosso Partido, sempre que isso foi necessário – uma intervenção feita da sua profunda consciência ideológica, política e partidária, a intervenção de quem queria, e por isso lutou, um Partido Comunista revolucionário, marxista-leninista». «Um partido que, portador do objectivo maior de construir uma sociedade liberta de todas as formas de opressão e exploração, sabe que tal sociedade só é atingível através de uma luta difícil e prolongada, e que essa luta só é possível na base de um partido com militantes firmes e determinados, unidos pelo mais belo de todos os ideais, o ideal comunista», afirmou José Casanova, salientando que «esta caminhada, que sabemos difícil, muito difícil, prosseguirá até à vitória final, conduzida por este Partido que é o nosso, dos que continuamos a luta, dos que, como Abílio, a essa luta deram parte grande das suas vidas».
Na memória de quem com ele privou «permanecerá - e de que maneira! - a intervenção de Abílio na defesa do seu Partido, do nosso Partido, sempre que isso foi necessário – uma intervenção feita da sua profunda consciência ideológica, política e partidária, a intervenção de quem queria, e por isso lutou, um Partido Comunista revolucionário, marxista-leninista». «Um partido que, portador do objectivo maior de construir uma sociedade liberta de todas as formas de opressão e exploração, sabe que tal sociedade só é atingível através de uma luta difícil e prolongada, e que essa luta só é possível na base de um partido com militantes firmes e determinados, unidos pelo mais belo de todos os ideais, o ideal comunista», afirmou José Casanova, salientando que «esta caminhada, que sabemos difícil, muito difícil, prosseguirá até à vitória final, conduzida por este Partido que é o nosso, dos que continuamos a luta, dos que, como Abílio, a essa luta deram parte grande das suas vidas».