China insatisfeita com UE
O governo chinês está «absolutamente insatisfeito» com a discussão da questão tibetana pelos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE). «A questão do Tibete é um assunto interno da China. Nenhum país estrangeiro nem organização internacional tem o direito de interferir nela», afirmou esta segunda-feira a porta-voz do Ministério de Negócios Estrangeiros chinês, Jiang Yu.
As autoridades chinesas, que acusam o Dalai Lama de ser o instigador dos violentos protestos e de advogar a independência da região, aconselham a UE a não «avivar as feridas das vítimas inocentes dos distúrbios de 14 de Março, nem enviar uma mensagem errada à comunidade internacional nem ao grupo do Dalai Lama, nem estimular os crimes violentos dos independentistas tibetanos».
A polícia chinesa anunciou entretanto ter detido 414 suspeitos de instigar os motins registados em Lhasa, capital do Tibete, 111 dos quais foram já libertados, e divulgou uma lista de 53 pessoas procuradas por envolvimento nos actos de violência, que segundo os dados oficiais causaram a morte de 18 civis e de dois polícias, e mais de 600 feridos. O «governo tibetano» no exílio fala em 140 mortos e mais de mil feridos.
As autoridades chinesas, que acusam o Dalai Lama de ser o instigador dos violentos protestos e de advogar a independência da região, aconselham a UE a não «avivar as feridas das vítimas inocentes dos distúrbios de 14 de Março, nem enviar uma mensagem errada à comunidade internacional nem ao grupo do Dalai Lama, nem estimular os crimes violentos dos independentistas tibetanos».
A polícia chinesa anunciou entretanto ter detido 414 suspeitos de instigar os motins registados em Lhasa, capital do Tibete, 111 dos quais foram já libertados, e divulgou uma lista de 53 pessoas procuradas por envolvimento nos actos de violência, que segundo os dados oficiais causaram a morte de 18 civis e de dois polícias, e mais de 600 feridos. O «governo tibetano» no exílio fala em 140 mortos e mais de mil feridos.