O PCP reagiu, dia 14, às notícias que davam conta de uma manifestação que estaria a ser convocada de forma anónima por SMS para o local onde o PS realizou, no dia seguinte, o seu comício. Em comunicado do seu Gabinete de Imprensa, o PCP condenou o que denominou de «operação provocatória que visa alimentar um clima de crispação na sociedade e de vitimização do Partido Socialista».
Os comunistas reafirmam que no quadro dos direitos constitucionais, têm a concepção de que os protestos devem ser dirigidos ao poder político e às associações patronais e não a instalações ou actividades partidárias.
Para os comunistas, «não há operações ou manipulações que possam fazer esquecer ou iludir o amplo e profundo descontentamento dos trabalhadores e do Povo português» face à política do Governo do PS que «agrava as suas condições de vida, atinge a sua dignidade e corrói o regime democrático». Um descontentamento, recordam, expresso em grandes acções de luta.