As torturas da CIA
Um iemenita acusou agentes norte-americanos de o terem submetido a diversas formas de tortura nas prisões secretas da CIA, num testemunho apresentado, quinta-feira, pela Amnistia Internacional. Khaled Abdou Ahmed Saleh al-Maqtari, 31 anos, foi preso em Janeiro de 2004, juntamente com outras 60 pessoas, segundo o seu relato à organização.
Transferido depois para a prisão iraquiana de Abu Ghraib, onde figura na categoria dos «detidos fantasmas», Al-Maqtari descreve as violências, as privações do sono, as posições de stress, as sessões de intimidação com os cães, as hipotermias provocadas e outras formas de tortura.
Conta que uma vez, foi espancado por três homens numa divisão pequena, forçado a ficar de pé, nu, em cima de uma cadeira em frente de um potente ar condicionado com uma caixa cheia de garrafas de água nas mãos.
Segundo o seu testemunho, era regularmente mergulhado na águia fria, que o fazia tremer de tal maneira que mal se podia ter de pé. Suspendiam-no de cabeça para baixo, as mãos algemadas atrás das costas, com um sistema de roldana para o fazer entrar e sair da água.
Depois de nove dias de interrogatório em Abu Ghraib, Al-Maqtari foi transferido para o Afeganistão num voo secreto da CIA. Lá, sofreu outros maus-tratos: isolamento, privação do sono, exposição ao frio ou ao calor, uso prolongado de correntes, perda de sentidos causada por luzes ou barulhos.
No final de Abril de 2004, Al-Maqtari foi transferido para uma outra prisão secreta da CIA, talvez na Europa de Leste. Aí, esteve detido durante 28 meses, antes de ser repatriado para o Iémen, onde permaneceu preso até Maio de 2007.
Transferido depois para a prisão iraquiana de Abu Ghraib, onde figura na categoria dos «detidos fantasmas», Al-Maqtari descreve as violências, as privações do sono, as posições de stress, as sessões de intimidação com os cães, as hipotermias provocadas e outras formas de tortura.
Conta que uma vez, foi espancado por três homens numa divisão pequena, forçado a ficar de pé, nu, em cima de uma cadeira em frente de um potente ar condicionado com uma caixa cheia de garrafas de água nas mãos.
Segundo o seu testemunho, era regularmente mergulhado na águia fria, que o fazia tremer de tal maneira que mal se podia ter de pé. Suspendiam-no de cabeça para baixo, as mãos algemadas atrás das costas, com um sistema de roldana para o fazer entrar e sair da água.
Depois de nove dias de interrogatório em Abu Ghraib, Al-Maqtari foi transferido para o Afeganistão num voo secreto da CIA. Lá, sofreu outros maus-tratos: isolamento, privação do sono, exposição ao frio ou ao calor, uso prolongado de correntes, perda de sentidos causada por luzes ou barulhos.
No final de Abril de 2004, Al-Maqtari foi transferido para uma outra prisão secreta da CIA, talvez na Europa de Leste. Aí, esteve detido durante 28 meses, antes de ser repatriado para o Iémen, onde permaneceu preso até Maio de 2007.