«O PCP não aceita a sistemática violação das liberdades e a degradação do regime democrático. Para o PCP, a realização de uma Marcha em defesa da Liberdade e da Democracia constitui uma afirmação clara da actualidade dos valores de Abril e do respeito pelas liberdades, direitos e garantias que a Constituição da República Portuguesa consagra.
Marcha que está aberta à participação de todos os que, preocupados com a situação do País, querem um futuro de liberdade, democracia e progresso social.»
(do apelo da Marcha «Liberdade e Democracia»)
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Lisboa acolheu, de sexta-feira a domingo, uma reunião do Conselho Geral da Federação Mundial da Juventude Democrática (FMJD). Nesta iniciativa participaram cerca de 80 delegados de mais de 40 organizações de juventude de países de todos os continentes do globo, representando as várias organizações membro do FMJD, organização de reconhecida projecção mundial (recebeu da ONU a distinção de Mensageiro da Paz), que actualmente é presidida por uma organização portuguesa: A Juventude Comunista Portuguesa.
Esta reunião realizou-se num contexto de uma violência imperialista contra vários povos do mundo, de onde se destacam o povo da Palestina, Sahara Ocidental, Iraque, Afeganistão, Sudão, Chade, entre muitos outros que, vítimas de uma saqueadora agressão por parte das grandes potências imperialistas (particularmente os EUA, União Europeia e Japão) lutam diariamente, muitas vezes, pela própria sobrevivência.
Durante estes três dias foram ainda abordados os processos de resistência à exploração que inúmeros povos do mundo vivem no seu país, lutando contra o capitalismo e as injustiças que lhe são inerentes. Nesse sentido, destaca-se a presença de delegados de organizações que escolheram e constroem sociedades diferentes, alternativas à exploração e à injustiça, como Cuba, República Democrática e Popular da Coreia, Venezuela, Vietname e Zimbabué.
Paralelamente a esta reunião, realizou-se, no sábado, no Centro de Trabalho Vitória, um encontro com o secretário-geral do PCP, que alertou para os «grandes perigos e ameaças aos trabalhadores e aos povos do planeta». Pediu ainda a «participação, intervenção e luta da juventude» na «construção de um mundo melhor».
Depois de o plenário nacional do STAL e do STML, dia 30, em Lisboa, cerca de 500 representantes dos trabalhadores das autarquias manifestaram-se nas ruas e diante da Secretaria de Estado da Administração Local, onde avisaram que se o Governo não iniciar negociações até 14 de Fevereiro, a luta vai endurecer.