Revolta no Chade

Soldados do Comando Militar Unificado (CMU) do Chade controlam, desde sábado, a capital do país, N’Djamena e exigem que o presidente Idriss Deby abandone a chefia do Estado. O CMU cercou o palácio presidencial, o edifício das forças armadas e mantém sob vigilância todos os acessos à cidade após três dias de intensos combates.
Os rebeldes iniciaram o assalto ao poder no início da semana passada pondo em marcha as suas colunas militares estacionadas junto à fronteira com o Sudão. No caminho tomaram cinco regiões e derrotaram as tropas fiéis a Deby, dispostas na cidade de Derba.
A União Africana pediu aos presidentes dos vizinhos Congo e Líbia, Denis Sassou-Ngueso e Muamar Kadafi para mediarem o conflito. A França, que tem no Chade 1500 soldados, condenou a acção e manifestou solidariedade com o presidente Deby, no poder à 17 anos e possuidor de uma fortuna construída à custa dos negócios sobre o petróleo do país que contrasta com as carências da população, denunciam desde 2005 sectores locais desavindos com o Deby.
A instabilidade no Chade deriva, ainda, da oposição de vários sectores políticos e militares chadianos e sudaneses ao envio de tropas da UA e da UE para o Chade e para a região do Darfur, no Sudão.


Mais artigos de: Breves Intenacional

México contra o TLCAN

Milhões de mexicanos protestaram em todas as regiões do país, quinta-feira, contra o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (TLCAN).Só na capital, mais de 100 mil pessoas afectas a organizações camponesas e sindicais juntaram-se num protesto que exige a revogação do capítulo agropecuário do acordo com os EUA e o...