Hospital de Faro sobrelotado
Em Faro, a Direcção Regional do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses anunciou, dia 16, que os enfermeiros estão a ponderar indisponibilizarem-se para continuarem a cumprir as 800 a mil horas extraordinárias mensais, também devido «às precárias condições de trabalho com que estão confrontados e que põem em causa a segurança dos enfermeiros do serviço de urgência e dos doentes». Para dar solução à sobrelotação das instalações, o SEP exige a admissão de mais enfermeiros e que os que lá trabalham possam gozar os mais de 650 dias em débito, resultantes da sobrecarga horária cumprida em dias de feriado e folgas.
O SO deste Hospital tem capacidade para 10 doentes, mas está a acolher 40, e por vezes ainda mais, assistidos por apenas dois enfermeiros, revela o comunicado, assinalando a carência de profissionais, nomeadamente para prestarem os mínimos cuidados aos pacientes ventilados artificialmente.
«A sobrelotação obriga à ocupação de espaços contíguos não destinados ao internamento» e há «doentes internados em macas, cadeirões, cadeiras e até macas de bombeiros que os obrigam a permanecer ao nível do solo», revela o SEP, salientando a impossibilidade de se respeitarem regras básicas na prevenção da infecção hospitalar. O sindicato responsabiliza o presidente da ARSA e o ministro da Saúde pela situação nesta «caótica urgência».
Escândalo nas farmácias
Após a reunião com a Comissão Parlamentar de Saúde, o Sindicato das Ciências e Tecnologias de Saúde considerou, dia 16, «um escândalo» que tenha sido reconhecida a existência de um vazio legal que permite às farmácias actuar nas áreas de diagnóstico e terapêutica», porque, entre outros motivos, «nem a Entidade Reguladora da Saúde, nem o Infarmed têm competências de fiscalização das farmácias» nestas áreas.
O SO deste Hospital tem capacidade para 10 doentes, mas está a acolher 40, e por vezes ainda mais, assistidos por apenas dois enfermeiros, revela o comunicado, assinalando a carência de profissionais, nomeadamente para prestarem os mínimos cuidados aos pacientes ventilados artificialmente.
«A sobrelotação obriga à ocupação de espaços contíguos não destinados ao internamento» e há «doentes internados em macas, cadeirões, cadeiras e até macas de bombeiros que os obrigam a permanecer ao nível do solo», revela o SEP, salientando a impossibilidade de se respeitarem regras básicas na prevenção da infecção hospitalar. O sindicato responsabiliza o presidente da ARSA e o ministro da Saúde pela situação nesta «caótica urgência».
Escândalo nas farmácias
Após a reunião com a Comissão Parlamentar de Saúde, o Sindicato das Ciências e Tecnologias de Saúde considerou, dia 16, «um escândalo» que tenha sido reconhecida a existência de um vazio legal que permite às farmácias actuar nas áreas de diagnóstico e terapêutica», porque, entre outros motivos, «nem a Entidade Reguladora da Saúde, nem o Infarmed têm competências de fiscalização das farmácias» nestas áreas.