Hospital de Faro sobrelotado

Em Faro, a Direcção Regional do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses anunciou, dia 16, que os enfermeiros estão a ponderar indisponibilizarem-se para continuarem a cumprir as 800 a mil horas extraordinárias mensais, também devido «às precárias condições de trabalho com que estão confrontados e que põem em causa a segurança dos enfermeiros do serviço de urgência e dos doentes». Para dar solução à sobrelotação das instalações, o SEP exige a admissão de mais enfermeiros e que os que lá trabalham possam gozar os mais de 650 dias em débito, resultantes da sobrecarga horária cumprida em dias de feriado e folgas.
O SO deste Hospital tem capacidade para 10 doentes, mas está a acolher 40, e por vezes ainda mais, assistidos por apenas dois enfermeiros, revela o comunicado, assinalando a carência de profissionais, nomeadamente para prestarem os mínimos cuidados aos pacientes ventilados artificialmente.
«A sobrelotação obriga à ocupação de espaços contíguos não destinados ao internamento» e há «doentes internados em macas, cadeirões, cadeiras e até macas de bombeiros que os obrigam a permanecer ao nível do solo», revela o SEP, salientando a impossibilidade de se respeitarem regras básicas na prevenção da infecção hospitalar. O sindicato responsabiliza o presidente da ARSA e o ministro da Saúde pela situação nesta «caótica urgência».

Escândalo nas farmácias

Após a reunião com a Comissão Parlamentar de Saúde, o Sindicato das Ciências e Tecnologias de Saúde considerou, dia 16, «um escândalo» que tenha sido reconhecida a existência de um vazio legal que permite às farmácias actuar nas áreas de diagnóstico e terapêutica», porque, entre outros motivos, «nem a Entidade Reguladora da Saúde, nem o Infarmed têm competências de fiscalização das farmácias» nestas áreas.


Mais artigos de: Trabalhadores

Contra o Estatuto da Carreira Docente

A continuação da luta organizada e em unidade é a receita da Plataforma Sindical para derrotar a política do Ministério da Educação, salientou, dia 18, o seu porta-voz, Mário Nogueira, na vigília de protesto.

Solidariedade na <em>Lisnave</em>

Reunida, dia 15, a Assembleia Geral dos Trabalhadores da Lisnave aprovou uma resolução onde condena e responsabiliza o Governo por, em conluio com o patronato, «não resolver a integração dos cerca de 200 trabalhadores da Gestnave e da Erecta na Lisnave», como se comprometeram no Protocolo que as partes assumiram em 1997....

Firmeza na <em>Groundforce</em>

No dia marcado para a actualização do Acordo de Empresa, o representante da TAP recusou assinar, mas a firme postura dos sindicatos levou-os a obterem garantias de que o AE será firmado amanhã.

Estafeta contra a precariedade

Começou, dia 16, em Braga (na foto), a «Estafeta contra a precariedade – Lutar para garantir a estabilidade», da CGTP-IN e da sua organização de juventude, a Interjovem, que por um mês percorre o País, para sensibilizar os trabalhadores e a população para um problema que é também de todos os trabalhadores efectivos,...

Plenário amanhã na <em>Moveaveiro</em>

Com a segunda semana de greves parciais (à primeira hora e meia de cada jornada de trabalho) marcada para terminar amanhã, os trabalhadores da transportadora municipal da cidade de Aveiro vão reunir-se em plenário, para analisar o prosseguimento da luta, caso a Câmara e a administração da Moveaveiro não desbloqueiem as...