Indústria farmacêutica sob suspeita
A Comissão Europeia revelou, dia 16, que ordenou a abertura de um inquérito em grande escala para apurar se as grandes empresas farmacêuticas violaram as regras da concorrência, protegendo as suas patentes e atrasando ilegalmente a colocação de medicamentos genéricos no mercado.
Segundo declarou a comissária europeia da Concorrência, a holandesa Neelie Kroes, há algo de «podre» no sector, aludindo a suspeitas fundadas de que as empresas têm acordos entre si e fazem arrastar injustificados processos judiciais para impedir a produção de genéricos.
A comissária considera que estas práticas não só prejudicam os consumidores europeus, que gastam em média 400 euros por ano em medicamentos, como desincentivam as companhias a apostar na inovação e no desenvolvimento de novas terapias. De acordo com os dados de Kroes, entre 1995 e 1999 a indústria lançou no mercado 40 novos medicamentos por ano, enquanto que, no período de 2000 a 2004, este ritmo decaiu para apenas 28 novos produtos.
Segundo declarou a comissária europeia da Concorrência, a holandesa Neelie Kroes, há algo de «podre» no sector, aludindo a suspeitas fundadas de que as empresas têm acordos entre si e fazem arrastar injustificados processos judiciais para impedir a produção de genéricos.
A comissária considera que estas práticas não só prejudicam os consumidores europeus, que gastam em média 400 euros por ano em medicamentos, como desincentivam as companhias a apostar na inovação e no desenvolvimento de novas terapias. De acordo com os dados de Kroes, entre 1995 e 1999 a indústria lançou no mercado 40 novos medicamentos por ano, enquanto que, no período de 2000 a 2004, este ritmo decaiu para apenas 28 novos produtos.