Referendo
Mesmo perante a decisão do Governo, de ratificar o Tratado de Lisboa sem recorrer a um referendo, «os trabalhadores, o povo português e as forças sociais e políticas que se batem pela vitalidade da democracia devem continuar a empenhar-se na exigência da sua realização», defende a CGTP-IN. Em comunicado, a central condenou «veementemente esta fuga do Governo de José Sócrates a um debate alargado sobre o real significado do que implica a ratificação do Tratado de Lisboa por Portugal», da qual tomou tomou conhecimento «com surpresa».
Ciente, embora, «das inúmeras pressões a que o Estado Português estava sujeito por parte de muitos governos europeus, incluindo de países poderosos, que não querem auscultar e sujeitar-se às opiniões dos cidadãos dos seus países»; sabendo que o primeiro-ministro português «teria assumido compromissos delicados com os seus pares europeus, para garantir o seu “êxito” na Presidência» da UE; e conhecendo igualmente a posição do Presidente da República, de desacordo com a ratificação pela via referendária, a CGTP-IN «queria confiar na promessa de José Sócrates, durante a campanha eleitoral que o levou ao poder em 2005, pois ela representava um valor a respeitar». «Afinal, não é assim, o que deve merecer de todos os trabalhadores e dos portugueses em geral o mais vivo repúdio e condenação», conclui a central.
Ciente, embora, «das inúmeras pressões a que o Estado Português estava sujeito por parte de muitos governos europeus, incluindo de países poderosos, que não querem auscultar e sujeitar-se às opiniões dos cidadãos dos seus países»; sabendo que o primeiro-ministro português «teria assumido compromissos delicados com os seus pares europeus, para garantir o seu “êxito” na Presidência» da UE; e conhecendo igualmente a posição do Presidente da República, de desacordo com a ratificação pela via referendária, a CGTP-IN «queria confiar na promessa de José Sócrates, durante a campanha eleitoral que o levou ao poder em 2005, pois ela representava um valor a respeitar». «Afinal, não é assim, o que deve merecer de todos os trabalhadores e dos portugueses em geral o mais vivo repúdio e condenação», conclui a central.