A CONFERÊNCIA E A LUTA
«Vale a pena e é necessário lutar com este Partido»
Durante mais de dois meses, milhares de militantes comunistas e muitos amigos e simpatizantes do Partido debateram, em todo o território nacional, a situação económica e social do País. Fizeram-no em múltiplas reuniões, encontros, debates sectoriais e regionais, no decorrer dos quais procederam a uma análise aprofundada e séria da realidade sócio-económica nacional e à busca de alternativas concretas à política de direita que há mais de três décadas tem vindo a flagelar os trabalhadores, o povo e o País.
Assim davam andamento ao trabalho preparatório da Conferência Nacional que, no passado fim-de-semana, com cerca de mil e duzentos delegados, reuniu no Pavilhão Municipal da Torre da Marinha. Aí, os delegados à Conferência, em dezenas de intervenções, deram continuidade ao debate preparatório e, no final, aprovaram um documento no qual se demonstra e confirma que, como sublinhou o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, na intervenção de encerramento, «o actual caminho que a política de direita impõe não é único, que há alternativa e que há outras soluções capazes de resolver os problemas nacionais e garantir o desenvolvimento do País e melhores condições de vida para os portugueses.»
Tratou-se de uma iniciativa singular no quadro partidário nacional – uma iniciativa que nenhum outro partido político português – sublinhe-se: nenhum outro partido político português - está em condições de realizar, quer no que diz respeito à seriedade, ao aprofundamento e ao sentido da análise produzida e das propostas definidas; quer na disponibilidade para protagonizar a concretização dessa propostas, quer, ainda, em matéria de intervenção e participação militante.
E se tivermos em conta que, durante todo o intenso e amplo debate preparatório, o Partido não encerrou para Conferência – bem pelo contrário, durante esse tempo os militantes comunistas assumiram, simultaneamente, a primeira linha da luta contra a política de direita e as suas consequências e por uma alternativa de esquerda – fica claro, para quem não queira fechar os olhos à realidade, o carácter insubstituível do papel do PCP na sociedade portuguesa.
Por tudo isto, a Conferência Nacional do PCP foi o acontecimento mais relevante e de maior significado ocorrido no último fim-de-semana no nosso País.
Assim o entenderam, também, os órgãos da comunicação social dominante: por isso a ocultaram e abafaram, cobrindo com um espesso manto de silêncio as suas conclusões - e assim cumprindo à risca o seu papel de porta-vozes fiéis dos interesses do grande capital.
Não surpreende que assim tenha sido. Na verdade se, como toda a gente sabe, os média dominantes (tanto os privados como os, digamos assim, públicos) são propriedade e estão ao serviço dos interesses do grande capital; se, como é óbvio, o grande capital é o único beneficiário da política de direita; se, como a realidade nos mostra, o PCP é o único grande partido nacional que luta coerentemente contra essa política (e se a Conferência Nacional constituiu uma etapa importante dessa luta) – é fácil de perceber a razão pela qual esses média, na linha da sua prática corrente, assobiaram para o lado em relação às várias iniciativas do debate preparatório da Conferência e relegaram os dois dias da sua duração para o pelouro daqueles acontecimentos menores aos quais se dedicam meia dúzia de linhas de espaço e uma fracção de segundo de tempo.
É claro que, assim procedendo, estes profissionais da informação, estão – e sabem que estão – a violar frontalmente o dever de informar e o direito a ser informado consagrados na Constituição da República Portuguesa. É claro, também, que se para tal lhes for chamada a atenção, eles puxarão os galões da sua indignação democrática, dispararão meia dúzia de rajadas de frases feitas sobre o adversário, e argumentarão que, tal como os seus patrões já disseram, esta Constituição tem que ser revista…
Na verdade, esses profissionais da desinformação organizada sabem – e é para saber isso e agir em correspondência que são pagos – que é perigoso deixar que as pessoas pensem fora do cerco cerrado do pensamento único; que é perigoso deixar que, fora das baias mediáticas dominantes, as pessoas reflictam sobre a situação do País, observem a realidade , tomem posição; que as pessoas concluam que têm direitos que ninguém tem o direito de lhes roubar; que as pessoas decidam, com conhecimento de causa e em consciência, sobre o presente e o futuro do seu País – e que ajam, que intervenham, que participem.
Na verdade, eles sabem que é perigoso que as pessoas saibam que, afinal, os partidos não são todos iguais: que há um partido – o PCP - que é diferente dos que são todos iguais. E que, por isso mesmo, como acentuou o camarada Jerónimo de Sousa na sua intervenção, vale a pena e é necessário lutar com este Partido; vale a pena e é necessário reforçar social, eleitoral e politicamente este Partido; vale a pena e é necessário, apoiar este Partido que se opõe à exploração, à pobreza e à cada vez maior concentração da riqueza; que não tolera que uma reduzida casta de privilegiados engrosse as suas fortunas à custa do País e da grande maioria da população; que luta com os trabalhadores e o povo para que haja uma profunda mudança em Portugal – e que luta sempre, com a convicção profunda de que é possível resistir e vencer, derrotar esta política injusta e construir um País à medida das necessidades e das aspirações do povo português. Que luta, sempre tendo o socialismo no horizonte.
Assim davam andamento ao trabalho preparatório da Conferência Nacional que, no passado fim-de-semana, com cerca de mil e duzentos delegados, reuniu no Pavilhão Municipal da Torre da Marinha. Aí, os delegados à Conferência, em dezenas de intervenções, deram continuidade ao debate preparatório e, no final, aprovaram um documento no qual se demonstra e confirma que, como sublinhou o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, na intervenção de encerramento, «o actual caminho que a política de direita impõe não é único, que há alternativa e que há outras soluções capazes de resolver os problemas nacionais e garantir o desenvolvimento do País e melhores condições de vida para os portugueses.»
Tratou-se de uma iniciativa singular no quadro partidário nacional – uma iniciativa que nenhum outro partido político português – sublinhe-se: nenhum outro partido político português - está em condições de realizar, quer no que diz respeito à seriedade, ao aprofundamento e ao sentido da análise produzida e das propostas definidas; quer na disponibilidade para protagonizar a concretização dessa propostas, quer, ainda, em matéria de intervenção e participação militante.
E se tivermos em conta que, durante todo o intenso e amplo debate preparatório, o Partido não encerrou para Conferência – bem pelo contrário, durante esse tempo os militantes comunistas assumiram, simultaneamente, a primeira linha da luta contra a política de direita e as suas consequências e por uma alternativa de esquerda – fica claro, para quem não queira fechar os olhos à realidade, o carácter insubstituível do papel do PCP na sociedade portuguesa.
Por tudo isto, a Conferência Nacional do PCP foi o acontecimento mais relevante e de maior significado ocorrido no último fim-de-semana no nosso País.
Assim o entenderam, também, os órgãos da comunicação social dominante: por isso a ocultaram e abafaram, cobrindo com um espesso manto de silêncio as suas conclusões - e assim cumprindo à risca o seu papel de porta-vozes fiéis dos interesses do grande capital.
Não surpreende que assim tenha sido. Na verdade se, como toda a gente sabe, os média dominantes (tanto os privados como os, digamos assim, públicos) são propriedade e estão ao serviço dos interesses do grande capital; se, como é óbvio, o grande capital é o único beneficiário da política de direita; se, como a realidade nos mostra, o PCP é o único grande partido nacional que luta coerentemente contra essa política (e se a Conferência Nacional constituiu uma etapa importante dessa luta) – é fácil de perceber a razão pela qual esses média, na linha da sua prática corrente, assobiaram para o lado em relação às várias iniciativas do debate preparatório da Conferência e relegaram os dois dias da sua duração para o pelouro daqueles acontecimentos menores aos quais se dedicam meia dúzia de linhas de espaço e uma fracção de segundo de tempo.
É claro que, assim procedendo, estes profissionais da informação, estão – e sabem que estão – a violar frontalmente o dever de informar e o direito a ser informado consagrados na Constituição da República Portuguesa. É claro, também, que se para tal lhes for chamada a atenção, eles puxarão os galões da sua indignação democrática, dispararão meia dúzia de rajadas de frases feitas sobre o adversário, e argumentarão que, tal como os seus patrões já disseram, esta Constituição tem que ser revista…
Na verdade, esses profissionais da desinformação organizada sabem – e é para saber isso e agir em correspondência que são pagos – que é perigoso deixar que as pessoas pensem fora do cerco cerrado do pensamento único; que é perigoso deixar que, fora das baias mediáticas dominantes, as pessoas reflictam sobre a situação do País, observem a realidade , tomem posição; que as pessoas concluam que têm direitos que ninguém tem o direito de lhes roubar; que as pessoas decidam, com conhecimento de causa e em consciência, sobre o presente e o futuro do seu País – e que ajam, que intervenham, que participem.
Na verdade, eles sabem que é perigoso que as pessoas saibam que, afinal, os partidos não são todos iguais: que há um partido – o PCP - que é diferente dos que são todos iguais. E que, por isso mesmo, como acentuou o camarada Jerónimo de Sousa na sua intervenção, vale a pena e é necessário lutar com este Partido; vale a pena e é necessário reforçar social, eleitoral e politicamente este Partido; vale a pena e é necessário, apoiar este Partido que se opõe à exploração, à pobreza e à cada vez maior concentração da riqueza; que não tolera que uma reduzida casta de privilegiados engrosse as suas fortunas à custa do País e da grande maioria da população; que luta com os trabalhadores e o povo para que haja uma profunda mudança em Portugal – e que luta sempre, com a convicção profunda de que é possível resistir e vencer, derrotar esta política injusta e construir um País à medida das necessidades e das aspirações do povo português. Que luta, sempre tendo o socialismo no horizonte.