O PS está a aproveitar de forma «vergonhosa» a situação criada pela suspensão do mandato de Barros Duarte e a assumpção do cargo de presidente da Câmara por Alberto Cascalho. A acusação é do PCP, que não aceita que o PS fale de «usurpação do poder», já que a lei das autarquias locais regulamenta a substituição dos eleitos em caso de renúncia, perda de mandato ou suspensão.
Para o PCP, a legitimidade democrática do novo presidente da Câmara Municipal «advém-lhe, em primeiro lugar, do facto de, tal como os restantes eleitos e candidatos da CDU, ter sido sujeito ao voto popular e ter sido eleito pela lista vencedora da CDU». Resolvido o impasse em torno da presidência da autarquia, a Comissão Concelhia da Marinha Grande do PCP manifesta-se preocupada com o «necessário e indispensável desenvolvimento do trabalho com vista à resolução dos problemas do concelho e à melhoria da qualidade de vida da população» e reafirmou o seu empenho na concretização do projecto autárquico da CDU.