«As questões sociais e económicas das novas gerações»
No âmbito da preparação da Conferência Nacional do PCP sobre Questões Sociais e Económicas, que se irá realizar nos dias 24 e 25 de Novembro, no Seixal, a JCP realizou, no sábado, dois debates, um no Porto e o outro em Viseu, com o lema «As questões sociais e económicas das novas gerações». Estes debates prosseguem a 17 de Novembro, em Almada e em Évora.
Nestas duas iniciativas - que contaram com a presença de dezenas de camaradas e amigos das Organizações Regionais de Aveiro, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Porto, Viana do Castelo e Viseu - abordou-se a grave ofensiva que se abate hoje sobre o povo e a juventude portuguesa.
No ensino superior, por exemplo, os jovens lamentaram a implementação de propinas e do processo de Bolonha, «que já se traduz em mestrados que custam alguns milhares de euros». Falaram ainda do «desinvestimento na educação», da «redução de verbas provenientes do Orçamento de Estado» e do novo Regime Jurídico de Instituições do Ensino Superior, «que é mais um passo para entregar o ensino público aos privados».
Relativamente ao ensino secundário, salientou-se, nos dois debates, o «aprofundamento das barreiras» no prosseguimento dos estudos. Exemplo disso, segundo relataram, «são os exames nacionais ou o custo dos manuais e material escolar, que representa, todos os anos, mais que um salário mínimo nacional».
Denunciaram ainda «a limitação às liberdades e direitos democráticos» dos alunos, que se manifestam e lutam, «como se passou nas escolas secundárias de Monserrate, Ermesinde e António Sérgio». «Tudo isto são medidas que empurram ainda mais os jovens para o abandono escolar», acrescentaram os jovens.
Quanto ao ensino profissional, a JCP acusou os últimos governos de estarem a preparar jovens para um mercado de trabalho sem perspectiva de futuro, «ao invés de permitir e potenciar a fruição cultural e emancipação dos mesmos».
«Apesar da vasta rede deste sistema de ensino, os cursos não correspondem às necessidades nacionais, como no caso da Guarda ou Castelo Branco, em que a maioria destes cursos são na área do turismo, e não em sectores produtivos», constatou-se.
No que diz respeito aos jovens trabalhadores, dando o exemplo da empresa Quimonga, falaram sobre a retirada de direitos históricos, como é o caso das 8 horas de jornada diária. Em causa está o facto de a multinacional ter obrigado os seus trabalhadores a aceitar turnos de 12 horas.
Segundo a JCP existe ainda um outro «flagelo», o trabalho precário, «uma realidade bem presente que rouba aos jovens perspectivas de futuro».
Nestas duas iniciativas - que contaram com a presença de dezenas de camaradas e amigos das Organizações Regionais de Aveiro, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Porto, Viana do Castelo e Viseu - abordou-se a grave ofensiva que se abate hoje sobre o povo e a juventude portuguesa.
No ensino superior, por exemplo, os jovens lamentaram a implementação de propinas e do processo de Bolonha, «que já se traduz em mestrados que custam alguns milhares de euros». Falaram ainda do «desinvestimento na educação», da «redução de verbas provenientes do Orçamento de Estado» e do novo Regime Jurídico de Instituições do Ensino Superior, «que é mais um passo para entregar o ensino público aos privados».
Relativamente ao ensino secundário, salientou-se, nos dois debates, o «aprofundamento das barreiras» no prosseguimento dos estudos. Exemplo disso, segundo relataram, «são os exames nacionais ou o custo dos manuais e material escolar, que representa, todos os anos, mais que um salário mínimo nacional».
Denunciaram ainda «a limitação às liberdades e direitos democráticos» dos alunos, que se manifestam e lutam, «como se passou nas escolas secundárias de Monserrate, Ermesinde e António Sérgio». «Tudo isto são medidas que empurram ainda mais os jovens para o abandono escolar», acrescentaram os jovens.
Quanto ao ensino profissional, a JCP acusou os últimos governos de estarem a preparar jovens para um mercado de trabalho sem perspectiva de futuro, «ao invés de permitir e potenciar a fruição cultural e emancipação dos mesmos».
«Apesar da vasta rede deste sistema de ensino, os cursos não correspondem às necessidades nacionais, como no caso da Guarda ou Castelo Branco, em que a maioria destes cursos são na área do turismo, e não em sectores produtivos», constatou-se.
No que diz respeito aos jovens trabalhadores, dando o exemplo da empresa Quimonga, falaram sobre a retirada de direitos históricos, como é o caso das 8 horas de jornada diária. Em causa está o facto de a multinacional ter obrigado os seus trabalhadores a aceitar turnos de 12 horas.
Segundo a JCP existe ainda um outro «flagelo», o trabalho precário, «uma realidade bem presente que rouba aos jovens perspectivas de futuro».