ATÉ AMANHÃ
«A Festa é um exemplo concreto do que é, e de como é, o PCP»
Amanhã, lá estaremos. Todos: amigos e camaradas nascidos nos tempos da resistência ao fascismo; amigos e camaradas nascidos nos dias, meses e anos da construção das conquistas de Abril - e, depois e até agora, na defesa dessas conquistas; amigos e camaradas nascidos nas lutas de todos os dias contra a política de direita e por uma alternativa de esquerda que sirva os interesses dos trabalhadores, do povo e do País; enfim, amigos e camaradas feitos ao longo de muitos e muitos anos de luta – e amigos (ainda) não camaradas nascidos no espaço amplo da fraternidade e da solidariedade que é cada uma das festas do Avante!.
Porque a Festa sendo, sempre, uma das muitas jornadas de luta que integram a luta geral dos trabalhadores portugueses – na qual os comunistas desempenham desde há oitenta e seis anos um papel determinante - é, simultaneamente, um ponto de encontro de muitos e muitos milhares de jovens, mulheres e homens que, não sendo militantes comunistas, ali vão porque ali se sentem bem, convivendo, debatendo problemas que os preocupam, fruindo as ofertas culturais, artísticas, gastronómicas, políticas que em nenhum outro espaço nacional lhes são proporcionadas.
É tudo isso que faz da Festa do Avante! um espaço e um tempo marcantes da intensa, diversificada e singular intervenção dos comunistas portugueses e do seu Partido na vida política nacional.
E, porque assim é, nunca é demais salientar a característica essencial de que se reveste a construção da Festa: a militância revolucionária, consciente e assumida, expressa no trabalho voluntário sem o qual ela não seria possível. Característica que faz do longo, complexo e exigente processo de construção da Festa, uma empolgante e profícua sementeira de amizade, de camaradagem, de são, fraterno e solidário convívio - uma sementeira de consciencialização cívica, social e política, que se estende e propaga aos milhares e milhares de visitantes que, durante os três dias, fazem a Festa e dela saem com encontro marcado para o ano seguinte.
E porque esta Festa é, por isso mesmo, uma marca distintiva, nunca é demais, também, insistir nas diferenças existentes entre o PCP e todos – todos, sem excepção – os restantes partidos nacionais. Não por qualquer intenção de nos pormos em bicos de pés a pedir elogios, louvores e aplausos – e de vermos mediaticamente reconhecida a inequívoca superioridade da dimensão e do conteúdo da intervenção do PCP. Nada disso.
Sabemos que a essência dessa diferença se situa no projecto de sociedade do PCP – um projecto que tem como objectivo maior a construção de uma sociedade liberta de todas as formas de opressão e de exploração.
Sabemos, por isso mesmo, que a nova ordem comunicacional tem imperativas tarefas a cumprir ao serviço dos interesses de classe que sustentam a sua existência, e que, de entre essas tarefas, avulta a que faz do PCP um alvo preferencial dos seus ataques – silenciando, manipulando ou adulterando a intervenção do Partido; falsificando as posições do PCP e criticando, depois, a falsificação produzida; vertendo falsas ideias feitas como se fossem verdades novas acabadas de descobrir; enfim, mandando às malvas o rigor e a seriedade e, navegando a todo o pano no iate da desinformação organizada que lhe permite cumprir a tarefa que lhe está destinada. Por isso não nos surpreendem essas práticas tradicionais dos média dominantes (propriedade do grande capital, nunca é demais relembrar) nem outra coisa esperamos deles. Todavia, jamais deixaremos de denunciar tais práticas e os seus objectivos e conteúdos, e de lhes contrapor, pela nossa intervenção, actividade e objectivos, a imagem real do que somos e de como somos.
Ora, a Festa do Avante! é um exemplo concreto do que é, e de como é, o PCP e do que o distingue de todas as outras forças políticas portuguesas. Precisamente porque nela perpassam iniludíveis sinais da sociedade livre, justa, fraterna e solidária pela qual se batem os comunistas.
Então, amanhã lá estaremos: muitos de nós, construtores e visitantes de muitas festas, desde a primeira, em 1976; muitos outros que, entretanto, a estes se juntaram e, como eles, justamente vivem e tomam a Festa como sua.
Amanhã, lá estaremos: convivendo com amigos e camaradas do nosso dia-a-dia ou reencontrando amigos que não vemos deste a última Festa.
Amanhã, lá estaremos, fazendo da Festa do Avante!/2007 a mais bela de todas as até agora realizadas – e, assim, garantindo que mais bonita do que a deste ano, só a do ano que vem.
Amanhã, lá estaremos, pensando no futuro, e desde logo no futuro imediato: na luta que é necessário continuar, ampliar e fortalecer, de forma a dar a resposta adequada à política do grande capital levada a cabo pelo Governo PS/José Sócrates. Uma luta que, na sequência de muitas lutas sectoriais e de empresa, de várias e significativas jornadas – das quais emerge, como momento maior, a poderosa greve geral de 30 de Maio – terá expressão marcante na manifestação nacional convocada pela CGTP-IN para o próximo dia 18 de Outubro, em Lisboa – a que o PCP se juntará e à qual acrescentará a campanha nacional contra a flexigurança e o desemprego.
Amanhã, lá estaremos, pensando no Partido e na necessidade imperiosa do seu reforço: no aumento da sua capacidade interventiva e orgânica; numa cada vez maior e mais sólida ligação à classe operária e aos restantes trabalhadores e aos seus problemas; no recrutamento de novos militantes; no alargamento da militância partidária – desta militância que é, também ela, uma expressão concreta das características singulares do PCP.
Amanhã, lá estaremos.
Então, até amanhã.
Porque a Festa sendo, sempre, uma das muitas jornadas de luta que integram a luta geral dos trabalhadores portugueses – na qual os comunistas desempenham desde há oitenta e seis anos um papel determinante - é, simultaneamente, um ponto de encontro de muitos e muitos milhares de jovens, mulheres e homens que, não sendo militantes comunistas, ali vão porque ali se sentem bem, convivendo, debatendo problemas que os preocupam, fruindo as ofertas culturais, artísticas, gastronómicas, políticas que em nenhum outro espaço nacional lhes são proporcionadas.
É tudo isso que faz da Festa do Avante! um espaço e um tempo marcantes da intensa, diversificada e singular intervenção dos comunistas portugueses e do seu Partido na vida política nacional.
E, porque assim é, nunca é demais salientar a característica essencial de que se reveste a construção da Festa: a militância revolucionária, consciente e assumida, expressa no trabalho voluntário sem o qual ela não seria possível. Característica que faz do longo, complexo e exigente processo de construção da Festa, uma empolgante e profícua sementeira de amizade, de camaradagem, de são, fraterno e solidário convívio - uma sementeira de consciencialização cívica, social e política, que se estende e propaga aos milhares e milhares de visitantes que, durante os três dias, fazem a Festa e dela saem com encontro marcado para o ano seguinte.
E porque esta Festa é, por isso mesmo, uma marca distintiva, nunca é demais, também, insistir nas diferenças existentes entre o PCP e todos – todos, sem excepção – os restantes partidos nacionais. Não por qualquer intenção de nos pormos em bicos de pés a pedir elogios, louvores e aplausos – e de vermos mediaticamente reconhecida a inequívoca superioridade da dimensão e do conteúdo da intervenção do PCP. Nada disso.
Sabemos que a essência dessa diferença se situa no projecto de sociedade do PCP – um projecto que tem como objectivo maior a construção de uma sociedade liberta de todas as formas de opressão e de exploração.
Sabemos, por isso mesmo, que a nova ordem comunicacional tem imperativas tarefas a cumprir ao serviço dos interesses de classe que sustentam a sua existência, e que, de entre essas tarefas, avulta a que faz do PCP um alvo preferencial dos seus ataques – silenciando, manipulando ou adulterando a intervenção do Partido; falsificando as posições do PCP e criticando, depois, a falsificação produzida; vertendo falsas ideias feitas como se fossem verdades novas acabadas de descobrir; enfim, mandando às malvas o rigor e a seriedade e, navegando a todo o pano no iate da desinformação organizada que lhe permite cumprir a tarefa que lhe está destinada. Por isso não nos surpreendem essas práticas tradicionais dos média dominantes (propriedade do grande capital, nunca é demais relembrar) nem outra coisa esperamos deles. Todavia, jamais deixaremos de denunciar tais práticas e os seus objectivos e conteúdos, e de lhes contrapor, pela nossa intervenção, actividade e objectivos, a imagem real do que somos e de como somos.
Ora, a Festa do Avante! é um exemplo concreto do que é, e de como é, o PCP e do que o distingue de todas as outras forças políticas portuguesas. Precisamente porque nela perpassam iniludíveis sinais da sociedade livre, justa, fraterna e solidária pela qual se batem os comunistas.
Então, amanhã lá estaremos: muitos de nós, construtores e visitantes de muitas festas, desde a primeira, em 1976; muitos outros que, entretanto, a estes se juntaram e, como eles, justamente vivem e tomam a Festa como sua.
Amanhã, lá estaremos: convivendo com amigos e camaradas do nosso dia-a-dia ou reencontrando amigos que não vemos deste a última Festa.
Amanhã, lá estaremos, fazendo da Festa do Avante!/2007 a mais bela de todas as até agora realizadas – e, assim, garantindo que mais bonita do que a deste ano, só a do ano que vem.
Amanhã, lá estaremos, pensando no futuro, e desde logo no futuro imediato: na luta que é necessário continuar, ampliar e fortalecer, de forma a dar a resposta adequada à política do grande capital levada a cabo pelo Governo PS/José Sócrates. Uma luta que, na sequência de muitas lutas sectoriais e de empresa, de várias e significativas jornadas – das quais emerge, como momento maior, a poderosa greve geral de 30 de Maio – terá expressão marcante na manifestação nacional convocada pela CGTP-IN para o próximo dia 18 de Outubro, em Lisboa – a que o PCP se juntará e à qual acrescentará a campanha nacional contra a flexigurança e o desemprego.
Amanhã, lá estaremos, pensando no Partido e na necessidade imperiosa do seu reforço: no aumento da sua capacidade interventiva e orgânica; numa cada vez maior e mais sólida ligação à classe operária e aos restantes trabalhadores e aos seus problemas; no recrutamento de novos militantes; no alargamento da militância partidária – desta militância que é, também ela, uma expressão concreta das características singulares do PCP.
Amanhã, lá estaremos.
Então, até amanhã.